Terça-feira, 16 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A crise política no Brasil dificulta a queda mais rápida dos juros, afirma o Banco Central

Compartilhe esta notícia:

Na ata do Copom, o BC se concentrou nas turbulências e na necessidade de aprovação das reformas trabalhista e da Previdência. (Foto: Reprodução)

O BC (Banco Central) sinalizou ao mercado que pode reduzir o ritmo de corte de juros na próxima reunião em meio ao cenário de incertezas provocado pela crise política.

Na ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada nesta terça (6), o BC se concentrou nas turbulências e na necessidade de aprovação das reformas trabalhista e da Previdência. O comitê relata que avaliou se sinalizaria ou não ao mercado que a Selic pode ter um ritmo de redução moderado na próxima reunião.

Por um lado, a avaliação foi que o impacto da crise sobre a inflação é incerto. “Por outro lado, salientou-se a necessidade, nesse momento, de oferecer direcionamento e elementos para reduzir a incerteza (e o escopo de possibilidades) sobre a trajetória futura da política monetária”, relata o documento.

Segundo a ata, o ritmo de cortes “continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação”.

No comunicado divulgado na última quarta (31), quando a Selic foi reduzida em um ponto percentual, o BC já havia focado neste cenário, citando a palavra “incerteza” cinco vezes (o termo foi usado duas vezes na decisão de abril). Os juros foram reduzidos, por unanimidade, para 10,25% ao ano, o que era esperado pelo mercado após a delação da JBS atingir o presidente Michel Temer.

Antes da delação, o próprio BC considerava o cenário de inflação esperada abaixo da meta e de atividade econômica fraca e apontava para uma redução maior que um ponto na reunião de maio.

Como a delação do dono da JBS atingiu o presidente Temer, ameaçando a aprovação de reformas, a expectativa do mercado mudou de um corte de 1,25 ponto percentual para a manutenção do ritmo anterior. Foi o sexto corte consecutivo na taxa básica –o atual ciclo de redução começou em outubro do ano passado.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Conheça o brasileiro que antecipa as novidades da Apple
Mulheres trocam a pílula anticoncepcional por um aplicativo reconhecido nos Estados Unidos
https://www.osul.com.br/crise-politica-no-brasil-dificulta-queda-mais-rapida-dos-juros-afirma-o-banco-central-2/ A crise política no Brasil dificulta a queda mais rápida dos juros, afirma o Banco Central 2017-06-06
Deixe seu comentário
Pode te interessar