Geral Cristiano Ronaldo sonegou 550 milhões de reais, segundo jornal espanhol: o craque do Real Madrid seria mais um a ter problemas com o Fisco, como Neymar e Messi

A afirmação de Cristiano Ronaldo é corroborada pelos próprios números do atacante. (Foto: Reprodução)

O Fisco da Espanha continua a sua ofensiva sobre os grandes astros da bola. Após a Justiça local condenar o argentino Lionel Messi (Barcelona) por sonegação de impostos, a imprensa do país europeu publicou nessa quinta-feira que o português Cristiano Ronaldo (Real Madrid) deixou de pagar 15 milhões de euros (cerca de 55 milhões de reais) após ter recebido, ao menos 150 milhões de euros (aproximadamente 550 milhões de reais) em empresas sediadas nas Ilhas Virgens e declarado apenas um pequena parte desse montante.

O valor deveria ser somado aos 5,6 milhões de euros (20,5 milhões de reais) que ele já desembolsou em 2014. Ou seja, menos de 4% do total arrecadado nas transações com as empresas caribenhas. A denúncia faz parte da investigação com base nos documentos obtidos pela revista alemã Der Spiegel. Além disso, o jornal informou que a Agência Tributária entende que houve um crime nas movimentações financeiras do astro. A acusação agora deve examinar a situação de Cristiano Ronaldo, antes de tomar providências.

Segundo o jornal madrileno, do total recebido 75 milhões de euros (275,8 milhões de reais) seriam referentes à venda dos direitos de imagem de “CR7” às empresas Adifore Finance e Arnel Services no período de 2015 a 2020. A operação teria sido realizada por intermédio de uma empresa ligada ao empresário Peter Lim, com o dinheiro depositado em uma conta na Suíça. Já outros 74,8 milhões de euros (275,1 milhões de reais) negociados com a Tollin Associates dizem respeito aos direitos dos seis primeiros anos de Cristiano Ronaldo no Real Madrid.

A imprensa espanhola já havia divulgado, nesta semana, que o jogador dos “merengues” estaria na mira das autoridades por sonegação de 8 milhões de euros (29,3 milhões de reais), montante que aparece no registro que a promotoria recebeu das autoridades fiscais. O jornal El Mundo, entretanto, contesta esse valor e o eleva para 15 milhões de euros.

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