Sábado, 20 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Críticas à Procuradoria-Geral da República causam apreensão em delatores

Compartilhe esta notícia:

O magistrado havia determinado, no último dia 16, o bloqueio de 238 milhões de reais dos executivos, principais acionistas do grupo. (Foto: Reprodução)

A onda de críticas à PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo acordo fechado com Joesley Batista, dono do grupo J&F, controlador do frigorífico JBS/Friboi, considerado por muitos brando demais, teve um efeito colateral: vários candidatos a delação puxaram o freio, receosos de que os termos assinados com os procuradores sejam igualmente contestados e revistos mais adiante. Isso preocupa a Operação Lava-Jato, porque é o conjunto de delações que dá robustez aos processos. Um dos que acompanham com lupa o empenho da PGR em defender a validade dos acordos é o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que recebeu R$ 500 mil em propina da J&F.

Ex-assessor de Michel Temer, Loures vem sendo pressionado pela família a fazer delação premiada. Assim como Fred, o primo do senador tucano Aécio Neves, flagrado recebendo propina em nome do político. Loures e Neves foram afastados dos mandatos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e podem ser presos. O Supremo analisa novo pedido da PGR nesse sentido contra os dois.

As críticas ao acordo da JBS partem de ministros do STF, de advogados e de congressistas. Uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) está sendo proposta para questionar o acordo que garantiu aos irmãos Batista perdão judicial.

Os empresários Joesley e Wesley Batista confessaram suborno a mais de 1.800 políticos, com valores em torno de R$ 600 milhões, para garantir interesses de suas empresas. Ao se comprometerem a entregar outros envolvidos à Justiça, receberam da Procuradoria garantia de que não serão mais denunciados, terão imunidade em processos antigos e poderão parcelar em 10 vezes as multas aplicadas a cada um dos irmãos, além de não serem presos não serão presos e nem usarem tornozeleira eletrônica.

O procurador-geral, Rodrigo Janot, declarou que a medida se justifica porque os delatores se arriscaram para revelar um crime em andamento e não fatos passados.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Ao concentrar seus principais investimentos fora do País durante uma década, a JBS/Friboi se tornou uma das multinacionais brasileiras mais internacionalizadas
Com uma dívida de 18 bilhões de reais para pagar ainda este ano, a JBS/Friboi tem 10 bilhões em caixa e precisa correr contra o tempo para conseguir o restante
https://www.osul.com.br/criticas-procuradoria-geral-da-republica-causam-apreensao-em-delatores/ Críticas à Procuradoria-Geral da República causam apreensão em delatores 2017-05-28
Deixe seu comentário
Pode te interessar