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Colunistas Cunha: “Não tenho o que fechar” com o Planalto

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Eduardo Cunha disse que "deve aparecer" em encontro do partido (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente da Câmara no olho do furacão da Lava Jato se mostra irritado nos bastidores com boatos de que vai se aliar ao Governo para se manter no Poder e evitar seu afastamento do cargo. FNão fechei com ninguém, e nem vou fechar. Até porque não tem o que ‘fechar’”, diz à Coluna. Cunha vai manter a linha opositora ao Planalto. Ele já tem a estratégia para ganhar tempo: vai segurar o quanto puder os pedidos de impeachment da presidente Dilma. Assim neutraliza por ora a ira da base governista.

Desvantagem
Enquanto ganha tempo, Cunha vai atuar entre gabinetes na sua defesa contra a denúncia que chegou ao Conselho de Ética. É o único lugar onde não tem maioria na Casa.

Mais um
Em outra frente, o presidente afaga a oposição. Para manter o apoio, dirá que analisará com calma o novo pedido de impeachment que Reale Jr. apresenta na sexta-feira.

Terror em Brasília
Fernando Baiano delatou sete senadores e dez deputados federais, do PT e PMDB, na Lava Jato. Vem aí uma nova lista do Procurador-Geral da República.

Curió ‘abre o bico’
Pela primeira vez desde o fim do regime militar o temido Major Curió depôs à Justiça Federal sobre o combate à Guerrilha do Araguaia. Morador de Brasília, Sebastião Rodrigues de Moura compareceu à 1ª Vara Federal para prestar esclarecimentos à juíza Solange Salgado, que preparou 50 perguntas. A audiência durou a tarde toda.

Mais do mesmo
A juíza comanda os processos sobre os desaparecidos do Araguaia. A audiência de ontem, em segredo de Justiça, contou com dois procuradores – que também levaram questionário – e familiares dos desaparecidos. Fontes indicam que o militar não economizou palavras, mas apenas endossou o que já está nos livros.

Mira na urna
Expulso ontem da corporação por extrapolar funções, Protógenes Queiroz, delegado que comandou a Satiagraha e prendeu Daniel Dantas, está desolado com a demissão. Nos últimos meses ganhou adesões importantes pela sua anistia. Ex-deputado federal, deve se candidatar a vereador em São Paulo para dar a volta por cima.

Ninguém ouviu
Chegou esbaforido no plenário terça à noite o líder do PT, Sibá Machado, após a oposição fazer fila para desancar o Governo. Quando pediu a palavra, a sessão acabou.

Apimentados
Não chamem para um acarajé o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), que cortou verbas para obras na capital.

Dinheiro acabou
Sozinho no Cafezinho, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) fazia a conta revoltado. Dos R$ 16 milhões previstos para emenda, o Governo não deve pagar R$ 1 mi. ‘É faz de conta brutal, desmoralizadora a forma como o Planalto trata e o Parlamento aceita’.

Tributar o dízimo?
Anfitrião no Planalto de encontro da presidente Dilma com os líderes das principais igrejas evangélicas, o senador Crivella (PRB-RJ) ouviu dias depois, do ministro da Fazenda, Joaquim Levy: ‘Senador, Dai a Cesar o que é de Cesar’. Falava de impostos.

Apetite sem fim
Mesmo com meia bancada enrolada no Petrolão, o PP enviou recados a ministros palacianos de que gostaria de voltar ao Ministério das Cidades, hoje com o PSD. O PP lidera o novo blocão com PSC, PTB e PHS, que se dissociaram do PMDB.

Culto & copo
A caminho do PSC, Jair Bolsonaro iniciará via-sacra de olho na prefeitura do Rio. Visitará templos da Assembleia de Deus. Será o candidato da direita conservadora. Mas de olho no Planalto, segue agenda nacional. Após passar pelo Círio em Belém, vai à OktoberFest em Blumenau a convite de deputado.

Esqueceram de mim
Esquecido numa cela em Zurique, José Maria Marin enviou por advogados recados à cúpula da CBF de que não está aguentando mais. O quê, ninguém entendeu.

No tapetão
Uma curiosidade: a CBF tem três políticos como vice-presidentes. Dois deputados federais (Marcus Vicente e Marcelo Aro) e um ex, Walter Feldman.

Ponto Final
O mundo dos contrastes: com dinheiro público faltando para preservar a água, no mercado sobra para cerveja: Ambev paga meio trilhão de reais por concorrente.

Com Equipe DF, SP e Nordeste

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/cunha-nao-tenho-o-que-fechar-com-o-planalto/ Cunha: “Não tenho o que fechar” com o Planalto 2015-10-16
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