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Saúde A deficiência da vitamina D elevaria o risco de AVC e diabetes em mulheres

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Vitamina D está presente em salmão, atum, leite, ovos. (Foto: Reprodução)

Os impactos da falta de vitamina D no corpo ainda são uma incógnita para a ciência, mas um novo estudo encontrou uma relação entre a deficiência desse composto e a síndrome metabólica (conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, de acidente vascular cerebral e diabetes) em mulheres no período pós-menopausa.

Para o estudo, a equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), acompanhou 463 mulheres entre 45 e 75 anos, por dois anos. Todas as participantes da análise estavam há pelo menos 12 meses na pós-menopausa.

A pesquisa relatou que a síndrome metabólica foi detectada em 57,8% das mulheres analisadas com insuficiência (níveis entre 20 e 29 ng/ml de sangue) ou deficiência (menor que 20 ng/ml) de vitamina D. Nas voluntárias que tinham níveis suficientes (30ng/ml ou mais), a síndrome só apareceu em 39,8% dos casos.

Segundo o estudo, publicado no periódico Maturitas, a explicação mais plausível para essa relação seria a influência da vitamina D na secreção e sensibilidade da insulina, hormônio secretado no pâncreas que tem importante papel na síndrome metabólica. “O receptor de vitamina D é expresso em células pancreáticas secretoras de insulina e em tecidos-alvo periféricos, como músculo esquelético e tecido adiposo. A deficiência de vitamina D pode comprometer a capacidade das células de converter a pró-insulina em insulina”, escreveram os autores.

Ainda de acordo com os pesquisadores, os resultados sugerem que o controle dessas taxas de vitamina D pode ser importante para diminuir os riscos de algumas doenças: “Os resultados sugerem que a suplementação e a consequente manutenção de níveis adequados de vitamina D em mulheres na pós-menopausa podem reduzir o risco de doenças”, disse Eliana Aguiar Petri Nahas, professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMB e uma das autoras do estudo.

Os cientistas ressaltam, no entanto, que ainda são necessários mais estudos para confirmar a relação. “O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a deficiência de vitamina D e os fatores de risco da síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa.”

Ossos

O sol é responsável por 90% da produção de vitamina D que o nosso organismo precisa. A vitamina D tem múltiplas funções. As mais reconhecidas são no sistema musculoesquelético. Ela é importante para absorver o cálcio da dieta no intestino, para regular o cálcio no sangue e mineralizar o osso – deixá-lo mais duro.

A falta dela aumenta a chance de osteoporose, causa amolecimento dos ossos em adultos e raquitismo nas crianças. É importante monitorar a vitamina D porque a deficiência dela só será percebida quando já estiver avançada. A pessoa sente fraqueza muscular e dor nos ossos. Antes disso, não há sintomas.

O raio solar UVB é a principal fonte de vitamina D. É necessário se expor ao sol, entre as 10h e 16h, sem filtro solar ou qualquer outra proteção, por 15 minutos, para ter uma boa produção. Mas nem todo mundo pode. Por isso, é preciso monitorar a vitamina D e procurar um profissional. Em alguns casos, a suplementação é necessária.

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https://www.osul.com.br/deficiencia-da-vitamina-d-elevaria-o-risco-de-avc-e-diabetes-em-mulheres/ A deficiência da vitamina D elevaria o risco de AVC e diabetes em mulheres 2018-02-23
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