Colunistas Definida indenização que Novo Hamburgo deve pagar à Corsan

Comitiva gaúcha apresenta potencial eólico gaúcho na WindPower 2015. (Foto: Divulgação)

Flavio Pereira

Confirmando a expressão de que “não existe almoço grátis”, a prefeitura de Novo Hamburgo precisará pagar mais de R$ 147 milhões à Companhia Riograndense de Saneamento. O valor refere-se ao ressarcimento do valor do patrimônio deixado pela Corsan ao município, na década de 1990, quando o serviço de saneamento foi municipalizado. Os processos referentes à municipalização do serviço e à indenização tramitaram em todas as instâncias da Justiça e foram julgados pelo Superior Tribunal de Justiça em 2012, ficando somente o valor a ser determinado. Agora, a Contadoria Judicial calculou a indenização, definida em R$ 147.224.054,30. A Corsan quer aumentar para R$ 175 milhões.

Futuro de Santa Maria e Gravataí

A decisão do Superior Tribunal de Justiça trará reflexos em situações que atualmente ocorrem nos municípios de Gravataí e Santa Maria, onde os prefeitos Marco Alba e Cezar Schirmer, ambos do PMDB, vêm produzindo movimentos indicando que deixarão de ter a Corsan como prestadora dos serviços de água e esgoto.

Frederico e Redecker no Rio de Janeiro

Atuando conjuntamente com o Secretário de Minas e Energia do Estado, Lucas Redecker, o presidente da Frente Parlamentar Pró-Energia Eólica, deputado Frederico Antunes, apresentou ontem no Brazil WindPower 2015, maior evento sobre energia eólica da América Latina que se realiza no Rio de Janeiro, o potencial do Estado no segmento de energia eólica. Redecker expôs aos conferencistas dados constantes no chamado Atlas Eólico, documento com panorama atualizado sobre o potencial gaúcho de produção de energia a partir dos ventos e indicações sobre a capacidade de geração de cada região. “O Rio Grande do Sul tem o maior potencial eólico do Brasil e isso é fator preponderante para avançarmos ainda mais nessa área de energia renovável”, afirmou.

Sossella insiste em recursos para distritos industriais

Foi proveitosa a passagem do deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) ontem por Brasília: ele entregou um documento ao chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Rodrigo Pereira de Melo, com a assinatura de todos os 55 parlamentares gaúchos, defendendo a criação, por parte do governo federal, de uma linha de crédito especial, com juros baixos, aos municípios para a criação e ampliação dos seus distritos industriais. O documento indica que ao menos 97 municípios gaúchos querem implantar ou ampliar distritos industriais.

Dia 22, o destino da medicina em Ijuí

Está previsto para o próximo dia 22 o desfecho do recurso sobre os recursos para a criação das Faculdades de Medicina onde as interessadas são a Unisinos e a Unijuí. É bom recordar: o MEC, surpreendentemente autorizou apenas uma faculdade de medicina em Ijuí, para a Universidade Estácio de Sá, que ninguém conhece na cidade. Na outra decisão, menos agressiva, a faculdade de medicina foi destinada para a Feevale, de Novo Hamburgo.

Prefeitos apoiam aumento de impostos

Indiferentes aos riscos que a medida poderá representar, afastando investimentos e reduzindo o consumo, prefeitos ligados à Famurs e Granpal marcaram reunião nesta quinta-feira na Expointer. O principal assunto é o aumento do ICMS. Empolgados pelo fato de que recebem 25% da receita, os prefeitos querem aprovar a proposta do governo e anunciarão que farão pressão sobre seus deputados.

Com a palavra, Alceu Moreira

Deixando de lado o discurso politicamente correto, é oportuno reproduzir o que o deputado federal Alceu Moreira (PMDB) disse na audiência com o ministro Joaquim Levy, na Câmara dos Deputados: “A União trata o Rio Grande do Sul como se fosse um cliente de caderno no boteco da esquina. Mas não é um cliente, são dez milhões de gaúchos prejudicados por burocratas de plantão”.

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