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Brasil Delatores da empreiteira Odebrecht reformam as suas casas para a prisão domiciliar

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Fachada da sede da Odebrecht na zona oeste de São Paulo. (Foto: Folhapress)

Delatores da Odebrecht já começam a gozar dos benefícios da progressão de pena. Os primeiros são Márcio Farias e Rogério Araújo. Condenados a 19 anos e quatro meses de prisão, eles foram presos na 14ª fase da Operação Lava Jato e depois colocados em prisão domiciliar. Com a mudança de regime, vão poder sair durante o dia, voltando para casa às 22h. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Os dois executivos, que foram condenados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, vão continuar usando tornozeleiras.

Entre os 77 delatores da empreiteira, apenas Marcelo Odebrecht e Hilberto Mascarenhas seguem presos – o primeiro, encarcerado. O segundo, em prisão domiciliar. Os outros executivos ainda não começaram a cumprir pena.

E delatores têm reformado suas casas para a prisão domiciliar. Alguns se mudaram para perto de familiares e estão preparando a nova residência. Um executivo da Odebrecht se prepara para cumprir a pena na casa de campo em Itaipava. E um terceiro mandou fazer um quarto com acústica para tocar bateria.

Citado por delatores da Odebrecht ganha cargo no Ministério da Saúde

A pedido de deputados do centrão, que pressionam por mais espaço no governo, saiu no Diário Oficial da União desta terça-feira a nomeação do ex-prefeito de Marabá, João Salame Neto, para um cargo no Ministério da Saúde. A pasta é controlada pelo ministro Ricardo Barros, do PP, e a indicação foi feita pelo deputado Beto Salame (PP-PA), irmão do ex-prefeito.

Salame Neto foi nomeado diretor do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério. O ex-prefeito foi citado por delatores da Odebrecht como tendo recebido parte dos R$ 1,5 milhão doados, na eleição de 2014, ao ministro Helder Barbalho (Integração Nacional), ao então candidato ao governo do Pará, senador Paulo Rocha (PT-PA), e a João Salame Neto.

Segundo dirigentes do partido, a nomeação era um pleito antigo do PP e não teria ocorrido para recompensar deputados que votaram a favor do presidente Michel Temer na denúncia que respondeu na Câmara dos Deputados.

Irmão do ex-prefeito, o deputado Beto Salame votou a favor de Temer e contra a possibilidade de o presidente ser julgado e, por consequência, afastado do cargo que ocupa desde que a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu o impeachment.

O PP é um dos partidos que pressionam para que o centrão, que em grande medida garantiu a vitória de Temer na Câmara, seja mais bem representado no governo, com cargos não só no segundo e terceiro escalões, como também com mais ministros. O governo, no entanto, não deu qualquer garantia de que vá entregar ao grupo mais ministérios, muito menos os ocupados pelo PSDB.

Após encontro com o presidente do Senado, Eunício de Oliveira, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, do PP, defendeu a nomeação e garantiu que Salame já explicou as acusações e que não há mais nada contra ele. (Folhapress/AG)

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