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| Delegada e psicóloga criticam a polêmica calcinha antiestupro

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Primeiras peças se esgotaram já no lançamento nos Estados Unidos. (Crédito: Reprodução)

Uma “arma” criada contra o estupro está causando polêmica e dividindo opiniões nas redes sociais e entre especialistas.

De acordo com vídeo que está circulando na internet, uma calcinha fabricada por uma empresa americana promete evitar o estupro. O tecido é resistente, não rasga e não pode ser cortado. Além disso, tem um botão de trava, que só abre na posição programada. As primeiras peças já foram todas vendidas nos Estados Unidos.

A delegada Marcia Noeli Barreto acredita que o objeto não vai ajudar as mulheres. “Não concordo que a gente tenha que pensar em uma possibilidade como essa, pois sempre impõe o que a mulher deve fazer e não o homem. Sempre são sugestões para as mulheres. Ela não é culpada de nada, o homem é que tem que entender que não pode assediar e violentar ninguém”, destaca.

Para a psicoterapeuta Aline Gomes, especialista em saúde da mulher, o objeto não é uma forma de combater a cultura do estupro. “Essa armadura só está considerando a violência como penetração, mas a gente tem que lembrar que beijar e colocar a mão no seio de outra pessoa também é assédio e o produto não consegue proteger disso. Parece que a gente está andando para trás em ter que usar uma forma arcaica de proteção.”

Marcia ressalta que as mulheres precisam combater a violência com a ida à delegacia. “Não se pode deixar de denunciar, porque é fundamental que o autor seja preso. Também para que sirva como exemplo para que os outros entendam que se fizerem isso irão pagar pelo ato.” (AD)

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https://www.osul.com.br/delegada-e-psicologa-criticam-a-polemica-calcinha-antiestupro/ Delegada e psicóloga criticam a polêmica calcinha antiestupro 2017-01-27
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