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Geral Um delegado foi preso em Salvador por suspeita de roubo, extorsão e falsidade ideológica

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A polícia não detalhou os crimes cometidos pelo delegado e nem quando eles ocorreram. (Foto: Reprodução)

O delegado Arthur Ferreira dos Santos foi preso em Salvador (BA), sob a suspeita e roubo, extorsão e falsidade ideológica. A informação foi divulgada pela Polícia Civil.

De acordo com a polícia, a prisão foi efetuada por agentes da Corregedoria da Polícia Civil  e da Coordenação de Operações Especiais (COE/PC), na 7ª Delegacia, no bairro do Rio Vermelho, onde o delegado trabalhava.

Conforme a Polícia Civil, o mandado de prisão é temporária. O delegado ficará custodiado na carceragem da Correpol, no Rio Vermelho. A polícia não detalhou os crimes cometidos pelo delegado e nem quando eles ocorreram.

Corrupção no Rio

Em cada dez denunciados por crime organizado no Rio de Janeiro, dois são ou foram policiais. O caso mais recente foi o de uma quadrilha  que tinha o controle do tráfico em Resende. Entre os mais de 100 integrantes do bando, havia dois PMs do batalhão do município, flagrados em escutas telefônicas extorquindo dinheiro de criminosos. A tropa suspeita de desvios de conduta no Rio já tem 826 PMs e ex-PMs, que respondem por denúncias de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção, entre outros crimes investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual, criado em 2010.

esde que surgiu, o Gaeco já denunciou 5.219 criminosos, 20% deles servidores da área de segurança. Outros dados da Justiça, do MP, das Corregedorias e das Ouvidorias revelam ainda que, com seus tentáculos, o crime organizado no Rio não corrompeu apenas agentes da lei que trabalham nas ruas, mas também policiais civis responsáveis por investigações e até agentes penitenciários que deveriam, por regra, garantir que, uma vez preso, o criminoso perdesse o contato com seu bando e não oferecesse mais risco a quem quer fosse. O combate à corrupção nas polícias e no sistema penitenciário está entre as prioridades da intervenção federal no Rio, decretada pelo presidente Michel Temer.

 “Dificilmente uma estrutura de organização criminosa vai funcionar sem a presença do agente público dentro dela ou a conivência dele. Ela, em geral, funciona com a participação ou a corrupção do agente público. As investigações mostram que as quadrilhas de tráfico de drogas tinham sempre, ao menos, um policial”, explica o coordenador do Gaeco, Daniel Braz.

Com a intervenção federal, o sistema penitenciário do Rio também ficou no foco das ações contra abusos de servidores. No início da semana, as Forças Armadas realizaram junto com agentes da Secretaria de Administração Penitenciária uma varredura no presídio Milton Dias Moreira, em Japeri, encontrando 48 celulares e drogas. Foi instaurada sindicância para apurar como o material entrou na unidade, onde houve um princípio de rebelião. Em 2017, foram instaurados 63 processos administrativos disciplinares pela Corregedoria da instituição, que resultaram em duas advertências, seis repreensões, seis suspensões, sete demissões e uma cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.

Considerada uma das instituições de maior credibilidade do país, o Corpo de Bombeiros também teve a imagem arranhada no ano passado quando, em setembro, a partir de Investigações do Gaeco e da Corregedoria Geral Unificada, a Justiça do estado decretou a prisão de 36 pessoas. Dessas, 30 eram oficiais da corporação, acusados de cobrar propina para aprovar laudos de prevenção de incêndio para empresas.

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