Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2017
Um delegado da Polícia Civil que atuava na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) matou a própria mulher, uma juíza do trabalho, e se matou em seguida na madrugada deste domingo (20), em São Paulo. O crime ocorreu no apartamento do casal – um edifício de alto padrão localizado na rua Tucuna, na Pompeia, área nobre da zona oeste paulistana.
De acordo com as informações da Polícia Militar, chamada por familiares das vítimas às 6h, o delegado deixou a filha de seis anos do casal no apartamento de parentes, no mesmo condomínio, antes do crime.
Segundo o boletim de ocorrência, o delegado, Cristian Sant’Ana Lanfredi, de 42 anos, estava afastado para tratamento de saúde. Ele teria se desentendido com a mulher, Claudia Zerati, de 46, titular da 2ª Vara do Trabalho de Franco da Rocha (Grande São Paulo), ao se recusar a tomar um medicamento.
O relato foi feito à PM pela testemunha que é padrinho da filha do casal. Ele contou à polícia que havia ido ao apartamento da vítima na noite anterior para cumprimentar o delegado pelo aniversário dele. Por volta das 4h30min, a mulher da testemunha foi acordada por Lanfredi para ficar com a filha do casal –porque ele teria se desentendido com a mulher, e ela, saído de casa.
A criança, no entanto, relatou aos padrinhos que os pais haviam brigado porque Lanfredi teria se recusado a tomar o medicamento. Ao chegar ao estacionamento e ver que os carros de ambos estavam lá, a testemunha acionou o porteiro, e, juntos, encontraram os dois mortos no quarto deles – ela, com um tiro na testa, e ele, com um disparo do lado direito da cabeça.
O caso foi registrado no 91º Distrito Policial como homicídio qualificado e suicídio. Os corpos foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal). (Folhapress)