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Brasil O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos nega ter pedido demissão e gera crise no governo. Ministro publicou no Twitter sobre a saída, mas o titular segue trabalhando

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O ministro informou ainda que o governo brasileiro continua disposto a enviar ajuda humanitária à Venezuela, porém ainda não há data ou cronograma definidos. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Alecsandro Carreiro, se recusa a aceitar a demissão publicada no Twitter na quarta-feira à noite pelo ministro Ernesto Araújo, de Relações Exteriores, e continua dando expediente na agência.

A aliados, Alex Carreiro avisou que só aceitará a exoneração do presidente Jair Bolsonaro, qual diz ser o único que tem a prerrogativa para demiti-lo. Ele diz que atuará normalmente no prédio até ser chamado pelo presidente ou até que seja publicada sua saída no Diário Oficial da União.

O embaraço da suposta queda de Carreiro pode respingar até mesmo na saída do ministro Ernesto Araújo, como avaliam servidores da agência. Ao ter sua demissão anunciada por mensagem de Twitter, Carreiro procurou deputados do PSL e mostrou mensagens de WhatsApp.

A aliados, Carreiro relatou ter procurado o ministro para reclamar de Letícia Catellani, indicada para substituir Márcia Nejaim na diretoria da Apex. Márcia é mulher do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Letícia e Carreiro teriam se desentendido na Apex.

Ex-dirigente do PSL, Letícia chegou ao posto há dois dias e não teria gostado de saber que Carreiro havia demitido 15 pessoas sem consultá-la. Ela já frequenta a Apex apesar de a nomeação dela ainda não ter sido publicada no Diário Oficial da União.

Porém, ao chegar lá, Carreiro foi pego de surpresa. O ministro teria em sua mesa a carta de demissão de Carreiro, já redigida. Segundo fontes, Carreiro não aceitou assinar o documento. Minutos depois, Ernesto publicou no Twitter que o jovem empresário havia se desligado do cargo.

“O Sr. Alex Carreiro pediu-me o encerramento de suas funções como Presidente da Apex. Agradeço sua importante contribuição na transição e no início do governo. Levei ao presidente Bolsonaro o nome do embaixador Mario Vilalva, com ampla experiência em promoção de exportações, para presidente da Apex”, postou o ministro.

Segundo fontes, o presidente Jair Bolsonaro não foi avisado por Ernesto da demissão do então presidente da Apex.

Nesta quinta, o filho do presidente, Carlos Bolsonaro, foi ao Twitter para tratar do assunto. “Eu não gostaria que fosse assim, mas grande parte da imprensa MENTE constantemente se se preocupar com a informação, somente em desgastar Bolsonaro. A última foi que @BolsonaroSP teria indicado o 01 da APEX e que o Presidente teria o desautorizado. MENTIROSOS DESCARADOS (sic)!”, escreveu.

No Twitter, Carlos se referia a versão de que foi Eduardo Bolsonaro, outro filho do presidente, quem indicou Carreiro para a Apex, o que teria sido desautorizado pelo pai presidente.

Novo presidente indicado

O embaixador Mario Vilalva foi o anunciado para assumir a presidência da Apex-Brasil. O nome de Vilalva foi apresentado na quarta (9) ao presidente Jair Bolsonaro pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

O anúncio foi feito por Araújo em sua conta pessoal no Twitter. Na mensagem, o ministro afirmou que Vilalva tem “ampla experiência em promoção de exportações”. Diplomata de carreira, Vilalva foi embaixador brasileiro em Santiago (Chile) por quatro anos. Em 2010 foi nomeado para a Embaixada do Brasil em Lisboa (Portugal).

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https://www.osul.com.br/demissao-do-presidente-da-agencia-brasileira-de-promocao-de-exportacoes-e-investimentos-gera-nova-crise-no-governo-federal/ O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos nega ter pedido demissão e gera crise no governo. Ministro publicou no Twitter sobre a saída, mas o titular segue trabalhando 2019-01-10
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