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Política Denúncias contra Alckmin e Aécio enfraquecem o PSDB

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Os dois tucanos passam por momentos críticos devido a investigações. (Foto: Reprodução)

As últimas denúncias a caciques do PSDB deixam  o partido em estado de alerta e cada vez mais dentro de uma crise, onde talvez não saia tão cedo. A preocupação dos tucanos é evitar que a derrocada de Aécio Neves  contagie não só a candidatura de  Geraldo Alckmin, que também começa a enfrentar sérios problemas com suspeita de corrupção, como a dos companheiros que disputam as eleições para governos estaduais.

A última bomba em Aécio foi quando o empresário Joesley Batista afirmou à Procuradoria-Geral da República que pagou R$ 50 mil por mês ao tucano, ao longo de dois anos, por meio de uma rádio da qual o senador era sócio. Os pagamentos, de acordo com Joesley, foram solicitados diretamente pelo tucano em um encontro no Rio, no qual Aécio disse que usaria o dinheiro para “custeio mensal de suas despesas”, segundo palavras do empresário da JBS.

As notas fiscais têm como justificativa a prestação de “serviço de publicidade” e trazem a descrição de que o valor mensal era de “patrocínio do Jornal da Manhã”, um dos programas da rádio.

Pela soma das notas fiscais, a JBS pagou à rádio da família de Aécio R$ 864 mil.  Aécio vendeu suas cotas da rádio Arco Íris para Andrea Neves, sua irmã, por R$ 6,6 milhões em setembro de 2016. Nas declarações de Imposto de Renda do tucano, obtidas pela PGR mediante quebra de sigilo autorizada pelo Supremo, o valor declarado das mesmas cotas em 2014 e 2015 foi de R$ 700 mil. Com o negócio com a irmã, o patrimônio declarado de Aécio chegou a R$ 8 milhões em 2016.

No relato aos procuradores, Joesley disse não saber se algum serviço de publicidade foi de fato prestado pela rádio Arco Íris, mas reforçou que o objetivo dele foi repassar os R$ 50 mil mensais a fim de manter um bom relacionamento com o senador, que tinha sido candidato à Presidência em 2014 e poderia voltar a ser em 2018.

As notas fiscais mencionam o valor de R$ 54 mil, mas no anexo à PGR Joesley cita R$ 50 mil —ele não esclarece se a diferença era imposto a ser abatido para repassar o valor exato que teria sido solicitado pelo tucano. Acompanham as notas fiscais os respectivos comprovantes de pagamentos, feitos via transferência eletrônica ou boleto bancário.

Os pagamentos saíram da conta da JBS S.A. direto para a da Rádio Arco Íris Ltda., que fica na agência número 0925 do banco Itaú, localizada na Savassi, bairro nobre de Belo Horizonte.

Na terça-feira,  a primeira Turma do Supremo Tribunal Federal  decidiu receber denúncia da Procuradoria Geral da República contra o senador  por suposta prática de corrupção passiva e obstrução de Justiça. O senador afirma que provará a ‘absoluta legalidade e correção’ de seus atos.

Com a aceitação da denúncia, Aécio passa a responder ao processo penal na condição de réu e poderá contestar a acusação com novas provas. Só ao final da ação poderá ser considerado culpado ou inocente, em julgamento na Primeira Turma do Supremo.

MPE-SP quer Alckmin

O Ministério Público de São Paulo abriu nessa sexta-feira  um inquérito civil para investigar o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). O inquérito apura suspeita de prática de atos de improbidade administrativa por caixa 2, com o pagamento pelo grupo Norberto Odebrecht de vantagem indevida a Alckmin. A suspeita é que o pagamento tenha tido a participação, a título de caixa 2, de Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, e Marcos Monteiro, que foi secretário de Planejamento na gestão do ex-governador e atualmente chefia a pasta do Desenvolvimento Econômico no governo de Márcio França.

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https://www.osul.com.br/denuncias-contra-alckmin-e-aecio-enfraquecem-o-psdb/ Denúncias contra Alckmin e Aécio enfraquecem o PSDB 2018-04-20
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