Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Armando Burd Depois das festas

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A maioria dos prefeitos eleitos já tem ou precisará fazer curso rápido de faquir. Vão se submeter a jejuns financeiros rigorosos, olhando para cofres vazios em meio a cobras e camas de pregos. Enfrentando duras provas de sofrimento, não poderão dar sinais de sensibilidade. Afinal, pediram para enfrentar o desafio. Em Brasília, caminharão sobre fogo, com ameaça de serem pisoteados por centenas de outros pedintes que acorrerão ao centro do poder com a mão estendida. Será a vida perigosa.

ALÉM PREVISTO
A sessão de posse do prefeito Nelson Marchezan Júnior e dos vereadores deveria ter uma hora. Demorou mais do que o dobro. O motivo foi a exclusão do PT e do PSol, decidida há um mês pelos demais partidos, na formação da nova mesa diretora. A Justiça, sexta-feira, garantiu aos oposicionistas o registro de candidaturas, o que levou à eleição de cargo por cargo: presidência, dois vices e três secretarias. Sem chapa única, cada vereador teve de ser dirigir seis vezes ao microfone de apartes e anunciar o seu voto.

IMPASSE
Para cumprir a decisão da Justiça, Alex Fraga, do Psol, deveria ter sido escolhido 3º secretário. Não passou de oito votos favoráveis, quando o mínimo necessário era de 19. Houve manifestação contrária de 27 vereadores e uma abstenção. A solução só será tomada em fevereiro, após o recesso.

COMEÇO ATRITADO
O Governo do Estado, o Poder Judiciário e o Ministério Público receberam convites mas não compareceram à posse de Marchezan e dos vereadores na Câmara.

PASSO A PASSO
Marchezan completa 10 anos de mandatos parlamentares. Assumiu pela primeira vez em 2006, como deputado estadual. Obteve 45 mil e 604 votos, sendo 8 mil e 20 em Porto Alegre. Na eleição de 2010, chegou à Câmara dos Deputados com 92 mil e 394 votos. Reelegeu-se em 2014 passando para 119 mil e 375 votos.

DIFERENÇAS
No discurso de despedida, José Fortunati ressaltou a importância da Secretaria dos Direitos Animais e a não-diferenciação entre funcionários de carreira e com cargos em comissão. São dois itens dos inúmeros que o distanciam de Marchezan.

PRIMEIRO PROBLEMA
O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gomes, que englobará cinco áreas com a reforma administrativa, não sabe ainda onde vai instalar seu gabinete. Pretendia ficar no prédio da SMIC, junto à entrada do túnel da Conceição, mas ocorreram oito furtos nos últimos meses. Em um deles, levaram o gerador. O fornecimento de energia é feito por equipamento alugado, cujo contrato termina este mês.

RÁPIDAS
* José Fortunati declarou ontem que ficará no PDT até fevereiro. Depois, começará a pensar.
* O secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, anuncia a primeira missão: tesoura nas despesas.
* O vereador Moises Barboza, do PSDB, assumiu ontem e quer ser chamado de Moisés Maluco do Bem.
* O Diário Oficial de Goiás publica hoje a demissão de 5 mil funcionários com cargos em comissão.
* O serviço que monitora as Secretarias da Fazenda anuncia: o tempo vai melhorar, bem depois das tempestades.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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