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Esporte Deputada russa pede que mulheres não façam sexo com estrangeiros que não sejam brancos durante o Mundial

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Tamara Pletnyova disse que transar com estrangeiros aumenta o risco de que as russas se tornem mães solteiras de filhos mestiços. (Foto: Reprodução)

A líder do Comitê para as Famílias do Parlamento russo pediu na quarta-feira (13) que as suas compatriotas não façam sexo com estrangeiros que não sejam brancos durante o Mundial.  À imprensa local, a parlamentar Tamara Pletnyova disse que transar com estrangeiros aumenta o risco de que as russas se tornem mães solteiras de filhos mestiços.

“Essas crianças mestiças sofrem e sofreram desde os tempos soviéticos “, justificou Pletnyova. “É uma coisa se eles são da mesma raça, mas outra bem diferente, se eles são de uma raça diferente. Eu não sou nacionalista, mas mesmo assim sei que as crianças sofrem. As crianças são abandonadas, e é isso, acabam ficando aqui com a mãe”, afirmou a deputada do Partido Comunista KPRF, que costuma apoiar o presidente Vladimir Putin em votações importantes.

Os comentários geraram controvérsia. Os russos brancos, segundo o censo de 2010, correspondem a 81% da população do país – o restante inclui minorias étnicas como turcos e mongóis.

“Filhos da Olimpíada”

O comentário da deputada foi motivado por uma pergunta relacionada aos chamados “filhos da Olimpíada” de Moscou, em 1980. O termo é considerado pejorativo e normalmente é associado a russos de ascendência africana, latina ou asiática – que sofrem preconceito no país, principalmente em cidades do interior.

A frase sugere que essas pessoas teriam sido concebidas durante os jogos, por mulheres russas que se relacionaram com estrangeiros. Nos anos 1980, ainda sob a régua do comunismo soviético, métodos contraceptivos eram raros no país. Ainda segundo Pletnyova, as russas devem “se casar por amor, independente de sua etnia”.

A entidade máxima do futebol estima que 1 milhão de turistas estrangeiros visitem a Rússia durante o Mundial, que começou oficialmente nesta quinta-feira com partidas em 11 cidades, até 15 de julho.

Nem a entidade nem o comitê que organiza o torneio comentaram as declarações. Um estudo divulgado recentemente por algumas ONGs russas aponta para um aumento de manifestações racistas nos estádios que serão usados durante o Mundial.

Segundo relatório, 19 menções a “macaco” e canções neonazistas foram identificadas nos estádios entre 2017 e 2018. Entre 2016 e 2017, segundo o levantamento, apenas duas menções do tipo haviam sido registradas. O estudo é realizado desde 2012.

Jogadores

Puxado pelo jovem Kylian Mbappé, a França conta com o elenco “potencialmente mais caro” entre as 32 seleções que disputam o Mundial, segundo um estudo do Observatório do Futebol CIES publicado na segunda-feira (11). O valor de mercado dos 23 jogadores convocados por Didier Deschamps chega a 1 bilhão e 410 milhões de euros, 187 milhões deles apenas por Mbappé.

Inglaterra (1 bilhão e 390 milhões de euros) e Brasil (1 bilhão e 270 milhões de euros) completam o pódio de seleções mais valiosas, enquanto a Espanha tem o quarto elenco mais caro (965 milhões de euros), na frente da Argentina (925 milhões de euros) e da atual campeã Alemanha (895 milhões de euros).

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