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Brasil Deputado cotado para o Ministério da Saúde é investigado por fraude e tráfico de influência

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Se confirmado, Mandetta será o terceiro ministro do DEM e comandará um orçamento estimado em R$ 128 bilhões para 2019. (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)

Luiz Henrique Mandetta, o deputado do DEM que Bolsonaro disse ser cotado para assumir o Ministério da Saúde, é investigado num inquérito de tráfico de influência e de fraude à Lei de Licitações para apurar se a contratação do Consórcio Telemídia & Technology e da empresa Alert Serviços de Licenciamento de Sistemas de Informática para a Saúde, quando Mandetta era secretário de Saúde, ocorreu em troca de favores pessoais relativos à sua campanha de 2010. O caso estava no STF, mas desceu para a Justiça Federal no Mato Grosso do Sul em setembro.

Terceiro ministério para o DEM

Depois de o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ter sinalizado a escolha do advogado Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL, para a Secretaria-Geral da Presidência, o próprio presidente eleito revelou estar analisando a indicação do deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) para a pasta da Saúde.

Se confirmado, Mandetta será o terceiro ministro do DEM e comandará um orçamento estimado em R$ 128 bilhões para 2019. Além de Onyx, considerado o “capitão do time” de Bolsonaro, o presidente eleito anunciou na semana passada a escolha da deputada Tereza Cristina (DEM-MS).

Amigo de Onyx, Mandetta, 53 anos, é médico ortopedista, e tornou-se um dos cotados depois de receber apoio de figuras importantes como o governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado. Na segunda-feira, ao falar da possível escolha, já discutida com o superministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente eleito disse que umas das prioridades do novo comandante da Saúde será “economizar dinheiro”.

“Tem que tapar os ralos. Queremos facilitar a vida do cidadão e economizar recursos. Não temos como falar em investir mais em saúde porque estamos no limite em todas as áreas”, disse, no Rio, o presidente eleito.

Enquanto a indicação de Bebianno — um dos mais próximos conselheiros de Bolsonaro — confirma uma tendência, a citação a Mandetta é um sinal de que o DEM será o grande parceiro do PSL no Planalto. Uma composição que poderá atrapalhar os planos de reeleição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Líderes partidários da futura base de Bolsonaro poderiam tentar indicar outro nome para o comando da Casa, por considerar que o partido de Maia já fora muito contemplado na Esplanada.

Mandetta disse na segunda-feira que não foi procurado por nenhum integrante do gabinete de transição. O deputado demonstrou, no entanto, que estaria disposto a analisar a proposta, caso seja formalizada.

“Sou um parlamentar que milita na frente da Saúde. Tem que sentar com o presidente para ver com ele o que ele está planejando. Mas não há nada de concreto no momento”, disse Mandetta.

Colaboração na saúde

Mandetta colaborou com propostas sobre saúde para o programa de Bolsonaro. O presidente eleito chegou a citá-lo no programa Roda Viva, da TV Cultura, antes do primeiro turno. Ao responder sobre mortalidade infantil, Bolsonaro disse que é necessário dar atenção à saúde bucal das grávidas. Fazia referência à atuação de Mandetta como secretário de Saúde de Campo Grande.

Segundo o deputado, ao implantar consultas odontológicas no pré-natal, a prematuridade e a mortalidade infantil caíram no município.

Embora Bolsonaro tenha dito que não pretende se envolver no processo de sucessão da Câmara, seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado reeleito, já disse que o presidente espera contar com alguém “alinhado” no comando da Casa. Publicamente, além de não descartar o atual presidente Rodrigo Maia, Bolsonaro elenca outros três nomes: Alceu Moreira (MDB-RS), João Campos (PRB-GO) e Fernando Giacobo (PR-PR).

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https://www.osul.com.br/deputado-cotado-para-o-ministerio-da-saude-e-investigado-por-fraude-e-trafico-de-influencia/ Deputado cotado para o Ministério da Saúde é investigado por fraude e tráfico de influência 2018-11-13
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