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Política Se não fosse o regime militar ocorrido no Brasil, nosso País seria uma “Cuba piorada”, diz um deputado em Brasília

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"E ai do Brasil se não fossem os militares na época, nós hoje seríamos uma Cuba piorada". (Foto: Ag. Câmara)

Em discurso no plenário da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara na manhã desta quinta-feira, o deputado Pastor Eurico (PHS-PE) afirmou que o “governo militar foi a solução para o Brasil” e disse não concordar com o termo “ditadura” para classificar o regime vigente no país entre 1964 e 1985.

O parlamentar do PHS, que é suplente na comissão, se inscreveu para falar a favor da admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), que é acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de ter cometido o crime de corrupção passiva. Durante quase 15 minutos, no entanto, Eurico pouco falou do processo, preferindo traçar um panorama da política brasileira nas últimas décadas.

“O Brasil é um país de sonhos, e eu lembro muito bem, não sou idoso e também não sou tão novo [tem 54 anos], mas na minha juventude – e acredito que de tantos outros aqui  ouvimos os clamores, os gritos, as pessoas gritando por liberdade, quando falavam de um governo ditatorial, falavam da ditadura, termo que eu não concordo porque acho que, à época, o governo militar foi a solução para o Brasil”, declarou o deputado.

“E ai do Brasil se não fossem os militares na época, nós hoje seríamos uma Cuba piorada e a situação dos brasileiros seria bem mais caótica”, completou Eurico, que é pastor evangélico da igreja Assembleia de Deus e está no segundo mandato como deputado federal.

Ao dizer que não se sentia pressionado por nenhum grupo a tomar sua decisão sobre a denúncia de Temer, ele atacou artistas que criaram o site “342 agora”, para acompanhar os posicionamentos dos deputados e cobrar votos a favor da autorização para que o processo seja analisado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Se o Tribunal decidir por receber a denúncia, Temer se tornaria réu –o que o afastaria do Palácio do Planalto por até 180 dias.

O nome da página faz referência ao número mínimo de votos para que o processo seja encaminhado para o Supremo. “O 342 dos artistas aí para mim é uma aberração, porque tem artistas aí que merecem até ser aplaudidos, são pessoas dignas, mas tem um bando de vagabundos, picaretas, ladrões, corruptos, que foram citados aqui na Lei Rouanet, ou a ‘lei roubanet’, deveria ser esse o nome”.

“No meu Estado [Pernambuco], mês passado, o artista Fábio Assunção –que nome, hein?–, idolatrado por alguns, um toxicômano ambulante, usuário de droga, bagunçou lá, foi preso, mas todo mundo tem que proteger. E eles estão agora querendo apelar, solucionar os problemas do Brasil. Manda eles solucionarem os problemas deles”, afirmou o deputado, que disse ainda que “o problema do Brasil, está sendo, para alguns, a falta de Deus”.

O ator Fábio Assunção é um dos participantes do movimento “342 agora”. No dia 24 do mês passado, ele foi preso em flagrante, na cidade de Arcoverde, sob acusação de dano qualificado ao patrimônio público, desacato a autoridade, desobediência e resistência a prisão.

tags: Brasil

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