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Armando Burd Desafio aumentou

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A ideia é que um dos senadores peemedebistas apresente o pedido de urgência no final deste mês. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Com os protestos de ontem, o governo federal vai se empenhar mais para aprovar as reformas trabalhista e da Previdência. Governadores serão mobilizados para convencer parlamentares de seus Estados. Haverá punição para dissidentes com a perda de espaços. As portas do Planalto estarão mais abertas do que nunca para conversas. Até as paredes sabem sobre o desgaste que derrotas do governo provocarão.

Máquina de calcular

O presidente Michel Temer terá as próximas três semanas para garantir 320 votos no primeiro turno da reforma da Previdência. Serão necessários 308 na Câmara dos Deputados, mas assessores acrescentam 12 na conta como margem de segurança. Para chegar a esse número, terá de suar muito.

Para destoar

O vandalismo, como sempre, depreciou as manifestações de ontem. Violência é recurso dos totalitários.

Falta liderança

A greve no País seria outra se existisse um político com o perfil e a cultura de Carlos Lacerda. Na década 1950, participou do movimento que levou Getúlio Vargas ao suicídio. O presidente Juscelino Kubitschek admirava Lacerda, ao mesmo tempo em que o temia. Certa vez, disse que “se permitissem abrir as câmeras de televisão ao excepcional tribuno, ele derrubaria governos sucessivamente.”

Há 30 anos

A 29 de abril de 1987, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda, substituindo Dilson Funaro. O remédio proposto pelo novo titular era amargo: reduzir o consumo e elevar os preços. Ficou no cargo até 21 de dezembro do mesmo ano, sendo sucedido por Maílson da Nóbrega.

Bresser Pereira está hoje na oposição, tendo liderado o lançamento, há um mês, de manifesto denominado Projeto Brasil Nação, com críticas à diretrizes do governo federal.

Em dúvida

O Brasil se transformou num país de desconfiados, consequência da profusão de escândalos de corrupção e a transformação de Brasília numa Babel política e institucional. A partir dessa constatação, analistas começam a se dividir sobre qual será o comportamento dos eleitores em 2018.

Omissão será imperdoável

Sobre as eleições do próximo ano, alguns acreditam que o número de votos brancos e nulos aumentará com as revelações da mistura entre dinheiro público e privado. Outros acham que haverá resposta com participação intensa nas urnas para demonstrar que a nau não está à deriva. É mais provável que a última hipótese se consagre. Como dizem muitos, o setor público é muito importante na vida de todos para ficar apenas nas mãos de poucos, entre os quais corruptos e irresponsáveis.

Desolação

Quantos países podem se equiparar ao Brasil, que não tem disputas territoriais, movimentos emancipatórios, guerras civis, enfrentamentos religiosos, raciais ou étnicos? Mesmo assim, o número anual de vítimas de homicídios supera a grande maioria de conflitos armados no mundo.

Anti-política

Grão-duques do Palácio Piratini resistem em abrir as portas a partidos aliados, que querem coparticipar das decisões.

Sinal fechado

Este será o segundo ano em que a Petrobras e o Banco do Brasil não patrocinarão as festividades do Dia do Trabalho, organizadas pela CUT e pela Força Sindical.

Dia de perdas

Empregados horistas e diaristas cobram: quem pagará o que deixaram de ganhar ontem?

O ator se deu mal

Donald Trump declara: “Pensei que seria mais fácil.” Tem razão. Mais fácil foi enganar os norte-americanos incautos.

Condição necessária

O tema musical para conversas sobre política, a partir de maio, será Nervos de Aço, composição de Lupicínio Rodrigues.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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