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Por Redação O Sul | 17 de maio de 2018
Desde o início do registro das más-formações associadas ao vírus da zika no Brasil (novembro de 2015), o País teve 351 mortes provocadas por infecção pelo vírus, mostra último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (que contabilizou dados até 14 de abril de 2018). As informações são do portal de notícias G1.
No total, foram registrados 1.015 mortes suspeitas; dessas, 308 foram confirmadas e 43 foram classificadas como prováveis. Ainda, 53 mortes foram inconclusivas, 181 óbitos permanecem em investigação, e 363 foram descartados.
Em relação às notificações – e não casos confirmados – os Estados que apresentaram maior número foram: Pernambuco (175), Bahia (103), Rio de Janeiro (88), Minas Gerais (71) e Ceará (69). Não há registro de mortes na Região Sul do País.
Em relação ao número de casos, o País registrou 3596 casos de anomalias em fetos no período. Desses, 3149 foram confirmados por exames laboratoriais e 447 foram classificados como prováveis.
Ao todo, foram notificados 15.874 casos no período; desses, 7140 foram descartados e 2795 permanecem em investigação.
Como no início do surto, a maior parte das notificações ocorreu no Nordeste (59,8%); depois, a região Sudeste com (24,4%) e a Centro-Oeste (7,3%). ).
Consistente com os estados que registraram mais mortes, os cinco Estados com maior número de casos notificados foram Pernambuco (16,7%), Bahia (16,1%), São Paulo (9,3%), Paraíba (7,2%) e Rio de Janeiro (7,1%).
Cuidados em saúde
Segundo o boletim, de todos os casos confirmados, 72,8% estavam recebendo algum tipo de cuidado em saúde.
Em relação ao protocolo do Ministério da Saúde, 24% estavam recebendo o tratamento completo (puericultora – orientações após o nascimento, estimulação precoce e atenção especializada).
Dificuldades de locomoção e de vagas, além da complexidade do tratamento, podem justificar a ausência de todo o tratamento.
Mosquito
O zika é um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.
Sintomas
Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.
Observe o aparecimento de sinais e sintomas de infecção por vírus zika e busque um serviço de saúde para atendimento, caso necessário.