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Brasil “Desde quando o Brasil precisa da Argentina para crescer”, questiona o ministro da Economia do nosso País

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Guedes voltou a dizer que o sucesso do leilão da cessão onerosa também ajudou a fazer um resultado fiscal melhor. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (15) que os problemas no mercado financeiro internacional não vão impedir a recuperação econômica do Brasil. Disse também não estar preocupado se a taxa de câmbio vai ficar, por exemplo, em R$ 3,30 ou R$ 4,30 e que o Brasil não precisa da Argentina para crescer. Segundo ele, mesmo se o mundo acabar, o Brasil vai sair do buraco. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

“O mundo estava acelerado e a gente estava descendo. Se o mundo desacelerar, tudo bem”, afirmou durante evento organizado pelo Banco Santander.

“Não tenho receio nem do balancê da Argentina nem dessa briga comercial. Não tenho receio de ser engolido pela dinâmica internacional. Não vamos afundar se estivermos fazendo a coisa certa”, disse ao comentar a disputa comercial entre EUA e China.

Guedes afirmou que a economia brasileira ainda é muito fechada e o Brasil não é tão dependente assim de outros mercados.

Para ele, mesmo que haja queda na exportação, não será algo de grandes dimensões. Além disso, a redução de concorrência com produtos chineses vai ajudar o País a vender “menos soja e mais sapato”, por exemplo.

“A pergunta é se o dólar vai a R$ 3,30 ou R$ 4,30. Mas essa briga não vai afetar nossa dinâmica, que não é tão dependente assim.”

Sobre a situação da Argentina, afirmou que o governo brasileiro tem mais química com o atual presidente argentino, mas que se quem vencer as eleições no país vizinho for Cristina Kirchner, vice na chapa de oposição, também não haverá problema.

Segundo Guedes, se a ex-presidente quiser sair do Mercosul, acaba-se com o bloco econômico e o Brasil segue negociando separadamente acordos comerciais.

“Se a Cristina Kirchner entrar e fechar a economia, a gente sai do Mercosul”, disse. “Desde quando o Brasil para crescer precisou da Argentina?”, questionou.

A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, e a crise econômica no país tem prejudicado as exportações brasileiras.

Exportação de carros sente crise 

A exportação de veículos brasileiros ainda sente a crise argentina, mas teve um respiro em julho com vendas para a Colômbia e o México, segundo a Anfavea (associação das montadoras).

“Eles não compensam a queda da Argentina, mas [a exportação] está ligeiramente acima de junho”, disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

Dos recortes feitos pela associação, as vendas de automóveis em julho para o exterior cresceram apenas na comparação com junho deste ano, com alta de 4,2%. Na relação com julho de 2018, houve uma queda de 15,3%, enquanto o acumulado deste ano mantém retração ainda alta, de 38,4%. ​

Segundo a associação, a produção de carros e comerciais leves no Brasil avançou 14,2%, na comparação com o mês anterior.

Ainda segundo a associação, a produção de carros e comerciais leves no Brasil apresentou alta de 14,2%, na comparação com o mês anterior.

Entre junho e julho foram 33 mil veículos a mais produzidos. Já na relação com o mesmo mês de 2018, o avanço foi de 8,4%, com um acréscimo de 20,8 mil automóveis neste ano.

“Tivemos um mês bom, influenciado por três dias úteis a mais. E no acumulado do ano vemos uma melhora no índice de produção”, disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

Sobre o total de emplacamentos, o mês de julho de 2019 teve uma alta tanto em relação ao mês anterior (9,1%) quanto na comparação com o mesmo mês do ano passado (12%).

“Este é o melhor julho desde 2014 [no licenciamento]. Quando vemos no acumulado, já atingimos 1,55 milhão de veículos, o que significa uma alta de 12,1%, um pouco acima da nossa previsão da Anfavea, que considera um crescimento anual de 11,4%.

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https://www.osul.com.br/desde-quando-o-brasil-precisa-da-argentina-para-crescer-questiona-o-ministro-da-economia-de-nosso-pais/ “Desde quando o Brasil precisa da Argentina para crescer”, questiona o ministro da Economia do nosso País 2019-08-15
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