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Brasil Em um ano, o Brasil perdeu um milhão de vagas de trabalho com carteira assinada

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Desde 2014, número de desalentados mais que triplicou no País. (Foto: Divulgação)
O desemprego no Brasil ficou em 12,8% no trimestre encerrado em julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio da pesquisa Pnad Contínua. No período, o Brasil tinha 13,3 milhões de desempregados.

Segundo o IBGE, mais de 1,4 milhão de brasileiros saíram da fila do desemprego, fazendo o número de empregados atingir os 90,7 milhões de pessoas. Trata-se de um recuo de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre terminado em abril de 2017. Mas frente ao mesmo trimestre de 2016, a taxa continua 1,2 ponto percentual maior. Na época, o desemprego estava em 11,6%. Já no trimestre terminado em junho, a taxa de desocupação era de 13%.

Empregados com carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões de pessoas) manteve-se estável frente ao trimestre anterior, mas caiu 2,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (- 1 milhão de pessoas).

Já o número de empregados sem carteira assinada (10,7 milhões de pessoas) cresceu 4,6% em relação ao trimestre anterior (mais 468 mil pessoas) e 5,6% contra o mesmo trimestre de 2016 (mais 566 mil pessoas). O contingente de trabalhadores por conta própria (22,6 milhões de pessoas) subiu 1,6% na comparação trimestral (mais 351 mil pessoas) e na anual houve estabilidade.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.106) ficou estável frente ao trimestre anterior (R$ 2.111) e ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.045). A massa de rendimento real habitual (R$ 186,1 bilhões) cresceu 1,3% frente ao trimestre anterior e não mudou estatisticamente em relação ao mesmo trimestre de 2016.

O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de maio a julho de 2017 foi estimado em 104,0 milhões de pessoas. Essa população apresentou elevação de 0,7% (mais 718 mil pessoas), quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 1,6% (acréscimo de 1,7 milhão de pessoas).

A população fora da força de trabalho, no trimestre de maio a julho de 2017, foi estimada em 64,4 milhões de pessoas, apresentando estabilidade tanto na comparação trimestral quanto anual. A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, estimada em 10,7 milhões de pessoas, apresentou elevação de 4,6% em relação ao trimestre anterior (incremento de 468 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 5,6% (adicional de 566 mil pessoas).

Os trabalhadores por conta própria foram estimados em 22,6 milhões de pessoas, elevação de 1,6% na comparação com o trimestre anterior (aumento de 351 mil pessoas). Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador não apresentou variação significativa estatisticamente.

O contingente de empregadores foi de 4,2 milhões de pessoas, mostrando-se estável frente ao trimestre imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse contingente registrou elevação de 10,8% (mais 412 mil pessoas).

A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre de maio a julho de 2017 em relação ao trimestre anterior mostrou aumento nas categorias: Indústria Geral (3,7% ou mais 425 mil pessoas), Comércio, Reparação de veículos automotores e motocicletas (1,3%, ou mais 226 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9% ou mais 592 mil pessoas) e Outros serviços (4,1% ou mais 175 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.

Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2016, foi observada redução no contingente dos seguintes grupamentos: Construção (-8,5% ou – 623 mil pessoas) e Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (-8,0% ou – 749 mil pessoas). E verificou-se aumento nos grupamentos: Alojamento e Alimentação (15,2% ou mais 683 mil pessoas) e Outros serviços (7,3% ou mais 304 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

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https://www.osul.com.br/desemprego-no-brasil-recua-para-128-e-atinge-133-milhoes-de-pessoas/ Em um ano, o Brasil perdeu um milhão de vagas de trabalho com carteira assinada 2017-08-31
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