Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de setembro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Senado tem 6 mil e 163 funcionários, sem contar os terceirizados. O custo anual para os cofres públicos se aproxima de 3 bilhões de reais. O aumento da máquina burocrática é uma longa novela de apadrinhamentos e um dos capítulos está resumido na notícia publicada pelo Jornal do Brasil, a 10 de setembro de 1985, com título: A gráfica do Senado não precisa de 70 por cento de seu pessoal.
O trecho inicial do texto: “A admissão de funcionários foi exagerada e desnecessária porque posso, folgadamente, colocar a gráfica funcionando com 30 por cento desse pessoal.” A afirmação foi feita pelo diretor da gráfica do Senado, José Lucena Dantas, ao anunciar medidas que façam, pelo menos, com que os 786 novos funcionários nomeados ao tempo do senador Moacyr Dalla (PDS-ES) trabalhem efetivamente. Com as nomeações de Dalla, com a denominação de trem da alegria, a gráfica do Senado passou de 809 para 1 mil 595 funcionários. Hoje, no Senado, segundo Lucena, existe uma verdadeira guerra entre os funcionários e os administradores da gráfica. Para atender a nova demanda de pessoal, surgida do trem da alegria, foi instituída, por exemplo, o regime de trabalho em três turnos. A idéia visou garantir espaço físico aos novos contratados.
Conclusão do colunista: quem procura acha as causas dos desmandos e a falta de dinheiro em setores vitais que devem servir à população.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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