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Mundo Algumas coisas que você talvez não soubesse sobre a reunião do G20 em Buenos Aires

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Os líderes participantes do G20 posam para foto em Buenos Aires. (Foto: Reprodução)

1 – O que é o G20 (e por que, na realidade, é um G34)?

O Grupo dos 20, mais conhecido por G20 é um foro que é composto de 19 nações: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Grã-Bretanha, Rússia, África do Sul e Turquia. A essas 19 acrescenta-se um representante da União Europeia (neste caso o representante é sempre o país que tem a presidência rotativa do Velho Continente).
No entanto, embora não seja um dos membros do G20, a Espanha é convidada permanente, assim como a Holanda. Além deles, também têm cadeira cativa o Fundo Monetário Internacional (FMI), as Nações Unidas, o Banco Mundial, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB). De quebra, outras sete organizações regionais, o que eleva o número para um total de 34 membros, embora o nome se mantenha G20.

2 – O “bisavô” e o “avô” do G20

O bisavô do G20 foi o G6, que no início dos anos 70 reunia a Alemanha, França, Japão, Itália, Estados Unidos e Grã-Bretanha, as principais economias do mundo na época. Depois foi incluído o Canadá, transformando o foro em G7.

Posteriormente, em 1997, foi criado o Grupo dos 8, o chamado G8, que passou a incluir a Rússia, então com a economia em expansão após o fim do regime comunista em 1991. Contudo, o país foi suspenso do G8 em 2014 após a invasão e anexação da Crimeia. Em 2017 a Rússia anunciou sua saída do grupo, que desta forma voltou a ser G7.

3 – “Saiam da cidade!”

Durante a reunião do G20 (e também nos dias que antecederam o evento), a cidade de Buenos Aires se tornou o cenário de protestos organizados por 60 organizações argentinas e mais de 30 grupos estrangeiros.

Os aeroportos de A eroparque e El Palomar fecharam suas portas na quinta-feira às 20 horas e só voltam a funcionar no sábado à noite. Já o aeroporto internacional de Ezeiza continuava funcionando, mas de forma mais lenta que o costume, devido às medidas de segurança para o evento.

Dias antes do início do evento, a própria ministra da Segurança da Argentina, Patrícia Bullrich, acabou protagonizando um sincericídio aos portenhos: “Saiam da cidade nestes dias!”.

4 — Os pedidos excêntricos dos líderes que vieram para o G20

As estrelas de rock são conhecidas por fazer pedidos esdrúxulos para seus camarins. Mas as estrelas da política também. E, como não poderia deixar de ser, a cúpula do G20 em Buenos Aires contou com vários pedidos sui generis dos líderes que participam do evento.

Um deles foi emitido pelo príncipe saudita Bin Salman, que solicitou a instalação de vasos sanitários e bidês inteligentes nos lugares onde estará (entre eles, seu banheiro no centro do G20). Os smart toillets , com uma série de comandos eletrônicos e luzes especiais para o escuro, são da marca inglesa Kohler. Peculiaridades à parte, os contribuintes argentinos não podem reclamar, pois o custo desses artefatos para higienizar as nádegas reais será pago pela monarquia saudita.

5 – Assuntos que deram “xabu” no G20 portenho

O encontro entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin foi cancelado pelo americano devido às ações militares russas contra navios ucranianos no Mar Negro. Os porta-vozes do Kremlin, porém, encararam a decisão de Trump com ironia, declarando que, graças ao cancelamento, o presidente russo “terá um par de horas extra para encontros úteis no G20”. Esse é o tipo de piada que os russos chamam deanekdoty .

Enquanto a tensão entre Washington e Moscou crescia, o avião de Angela Merkel, que havia partido de Berlim, teve de descer na cidade alemã de Colônia por problemas técnicos.

Já o presidente da França, Emmanuel  Macron chegou em Ezeiza sem problemas no voo. Mas teve inconvenientes ao desembarcar, já que não havia representantes do governo Macri para recebê-lo. Macron cumprimentou um técnico da pista (vestido com um colete amarelo fosforescente) e um guarda e caminhou rumo a seu carro. Estava a ponto de entrar quando às pressas chegou a vice-presidente argentina Gabriela Michetti, que cumprimentou Macron em francês macarrônico.

6 — O lado gastronômico do G20

O governo Macri bolou um cardápio de exaltação dos produtos bovinos da gastronomia argentina, entre eles o choripán, sanduíche feito no pão francês e com uma linguiça de grandes dimensões. Para esse caso, a diretriz do governo foi que o choripán não fosse dos grandes…mas tampouco pequeno demais.

O casal Macron, vegetariano, e o primeiro-ministro da Índia (país onde as vacas são sagradas) foram poupados de ter pratos feitos a base desses quadrúpedes.

De sobremesa, flan. Mas carregado de doce de leite.

 

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