Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2015
Mais de 190 representantes de países estão reunidos em Paris (França) para discutir o novo acordo do clima, que pretende apontar quais ações as nações irão adotar para limitar suas emissões de gases do efeito estufa e, consequentemente, tentar evitar que a temperatura do planeta aumente mais de 2°C. O mais difícil é fazer com que todos eles concordem com os mesmos termos e compromissos. Porém, nem todos têm peso igual nas emissões. Apenas dez países emitem cerca de 70% dos gases produzidos no mundo: China, Estados Unidos, União Europeia (como um bloco de países), Índia, Rússia, Indonésia, Brasil, Japão, Canadá e México.
COP21
A 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas aprovou um projeto de acordo para combater as alterações climáticas, que deverá ser chancelado pelos ministros dos países presentes.
O documento preliminar do encontro é recheado de lacunas a serem preenchidas até o dia 11, data do término da conferência. Os cerca de 940 colchetes dando opções ao texto indicam que as delegações ainda estão longe do consenso.
O financiamento dos países pobres para enfrentar o aquecimento global a partir de 2020 transformou-se na principal batalha da COP21. O texto de 48 páginas abre caminho para que não só os países desenvolvidos sejam obrigados a bancar a fatura, mas também as nações em desenvolvimento. Outro ponto de discórdia é dar o peso de lei às metas apresentadas pelos países.