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Por Redação O Sul | 6 de julho de 2019
Em meio a inúmeras polêmicas envolvendo a democracia, a Venezuela comemorou, na última sexta-feira (05), o dia de sua independência. Marcado por protestos e comemorações o atual presidente, Nicolas Maduro, pediu diálogo enquanto o líder da oposição denunciou as supostas violações de direitos humanos, já notificados pela Organização das nações Unidas (ONU), durante o que chama de “ditadura” de maduro.
Em pronunciamento a várias das principais autoridades militares do país, Maduro reiterou apoio a um processo de negociação mediado pela Noruega entre o seu governo socialista e Guaidó, líder da Assembleia Nacional, controlada pela oposição, que alega que a reeleição de Maduro em 2018 foi uma fraude.
“Há espaço para todos nós dentro da Venezuela”, disse Maduro em discurso em Caracas, antes de convocar exercícios militares em 24 de julho para defender os “mares, rios e fronteiras” do país sul-americano.
“Devemos todos abrir mão de algo a fim de alcançar um acordo”, acrescentou.
Guaidó promoveu um evento separado, convocando apoiadores para marchar em direção à sede do Diretório Militar de Contra inteligência, onde o capitão da Marinha Rafael Acosta morreu no mês passado, após líderes da oposição e familiares dizerem que ele foi torturado enquanto estava sob custódia.
A marcha é a primeira grande reunião da oposição, desde um levante fracassado liderado por Guaidó em 30 de abril e protestos subsequentes em 1º de maio. O governo respondeu à tentativa fracassada de tirar Maduro com repressão a parlamentares alinhados a Guaidó e militares suspeitos de envolvimento.