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Brasil Dicas para quem está aproveitando o carnaval no Rio de Janeiro

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Blocos da zona portuária gastam entre 10 mil reais e 20 mil reais. Os maiores chegam a investir 200 mil reais, como o Simpatia é Quase Amor. (Crédito: Reprodução)

A dificuldade de encontrar patrocínio para o carnaval de rua do Rio obrigou os organizadores dos blocos cariocas a cortarem gastos e procurar financiamento coletivo entre os próprios foliões e pequenos empresários de bairros por onde os desfiles passam. A Sebastiana (Associação dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul e Centro do Rio), que reúne os principais grupos carnavalescos, estima que o orçamento caiu cerca de 30% em 2016, na comparação com o ano passado.

A saída foi contratar menos carros de som para os desfiles, distribuindo menos camisetas entre os foliões e até reduzindo o número de seguranças para a folia. “O carnaval vai sobrevivendo a tudo isso porque quem faz a festa inventa formas de ganhar dinheiro”, diz a presidente da Sebastiana, Rita Fernandes. “Faz festa, vende camiseta, ‘crowdfunding’, livro de ouro e vai juntando. Mas tudo isso é dinheirinho, dá apenas para pagar o carro de som aqui, uma camiseta ali e não mais do que isso.”

O carnaval de rua do Rio vem crescendo nos últimos anos. Em 2016 serão 505 blocos em toda a cidade, 49 a mais que no ano passado. Ao todo, cerca de 5 milhões de foliões nas ruas da cidade. Segundo Rita, o único dinheiro público diretamente investido nos desfiles populares vem de um edital de cerca de 1 milhão de reais da Secretaria Estadual de Cultura, que também atende escolas de samba fora do grupo especial, bandas e coretos. “Com o tamanho que a festa está, não dá mais para fazer no amor”, lamenta a presidente da Sebastiana.

A Liga de Blocos e Bandas da Região Portuária esperava que a revitalização da área fosse alavancar a festa local, mas precisou reduzir as cotas de patrocínios quase pela metade, de 150 mil reais para 80 mil reais. Diminuiu também o tamanho dos blocos e o número de trios elétricos. Para sair às ruas, os blocos da zona portuária gastam entre 10 mil reais e 20 mil reais. Os maiores chegam a investir 200 mil reais, como o Simpatia é Quase Amor, que desfila na Praia de Ipanema.

Neste ano, para as escolas de samba do grupo especial, a Prefeitura do Rio dobrou de 12 milhões de reais para 24 milhões de reais o repasse devido as dificuldades em conseguir patrocínios. O privilégio causou ciúme nos organizadores do carnaval de rua carioca. “Ficamos com todo o ônus da brincadeira”, critica Rita Fernandes. Já o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, afirma que os blocos não devem depender de financiamento público.

Patrocinadora.

A Ambev, com a marca de cerveja Antarctica, é a principal patrocinadora do carnaval de rua do Rio. Pelo acordo, é ela que banca as exigências da prefeitura, que inclui a contratação de mais de 25 mil banheiros químicos, UTIs móveis, guardas de trânsito e o cadastramento de 4,5 mil vendedores ambulantes. Também patrocina diretamente os blocos. “Em 2015 foram 130 blocos e este ano são mais de 350”, informa a Ambev. Antes mesmo do início do carnaval uma exigência da cervejaria causou conflito entre foliões e a Guarda Municipal. O patrocínio prevê que a Antarctica seja a única cerveja vendida nos blocos registrados. Um vendedor chegou a ser detido, recentemente, ao vender bebidas de outras marcas durante um ensaio, o que revoltou alguns foliões. “A Antarctica sente muito pelo ocorrido e nosso investimento é para que a festa ocorra em paz, com segurança e estrutura para todos”, diz a Ambev em nota. (Folhapress e AG)

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https://www.osul.com.br/dicas-para-quem-esta-aproveitando-o-carnaval-no-rio-de-janeiro/ Dicas para quem está aproveitando o carnaval no Rio de Janeiro 2016-02-06
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