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Brasil Dificuldades na economia do País e problemas na área da educação começam a pesar na imagem de Bolsonaro

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Bolsonaro anunciará medidas como revogação de decretos e incentivo à venda de alimentos. (Foto: Alan Santos/PR)

O grau de adequação ao cargo continua a ser determinante para a imagem do presidente Jair Bolsonaro, mas incertezas sobre o futuro do País e de projetos do governo federal, como nas áreas da Previdência e da educação, começam a ocupar maior espaço na avaliação dos brasileiros sobre a sua gestão.

Como na pesquisa anterior do Datafolha, análise estatística multivariada aponta como fator de maior correlação com a popularidade do presidente a percepção da população sobre o quanto o capitão reformado tem comportamento condizente com o cargo que ocupa.

A ideia de que ele atua de fato, em todas as situações, como um presidente da República caiu cinco pontos percentuais na pesquisa divulgada nesta semana pelo Datafolha – corresponde agora a 22%. O estrato dos que, por outro lado, enxergam total inadequação chega a 25%.

Mas, nos últimos três meses, pelos resultados da pesquisa, outras variáveis passaram a influenciar a opinião pública, especialmente fatores ligados ao cenário econômico e à educação.

A combinação dessa visão crítica das atitudes do presidente com o pessimismo de uma parte dos entrevistados sobre a economia do País catalisa alta taxa de reprovação – Bolsonaro é considerado ruim ou péssimo por quase 90% dos que reúnem tais características.

No extremo oposto, o seu melhor desempenho encontra-se entre os que aprovam o seu comportamento no cargo, enxergam melhoras na economia e acham que o pesselista está, no mínimo, atendendo as suas expectativas.

Por meio de uma análise de segmentação, consegue-se chegar ao grupo de “bolsonaristas satisfeitos”, isto é, aqueles que dizem ter votado no candidato do PSL e que o consideram um presidente ótimo ou bom – são 26% dos brasileiros e chegam a 45% entre os mais ricos.

Outros 17%, no entanto, também o elegeram, mas o avaliam como regular, ruim ou péssimo – aparecem com mais frequência em estratos que serão afetados especialmente pela reforma da Previdência, como os que têm de 45 a 59 anos e os que são assalariados registrados.

Aplicando-se o mesmo método para a expectativa de governo, chega-se aos “bolsonaristas otimistas”, isto é, que declaram ter votado no pesselista e acham que daqui para a frente ele fará no mínimo uma boa administração –correspondia a 41% dos brasileiros antes da posse, caiu para 37% em abril e agora fecha em 34%.

Na população de um modo geral, a queda na expectativa positiva é de oito pontos percentuais nos últimos três meses, o que acompanha crescente pessimismo com a inflação e com o poder de compra dos salários.

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