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Notícias Dilma desiste da reforma trabalhista após reações das centrais sindicais

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Dilma não incluiu o tema na mensagem que entregou esta semana ao Congresso com as propostas para 2016. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Desde o ano passado, o governo federal tem mencionado a reforma trabalhista como uma das prioridades para o País voltar a crescer. Mas a presidenta Dilma Rousseff não incluiu o tema na mensagem que entregou esta semana ao Congresso com as propostas para 2016. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, falou várias vezes da importância de modernizar as relações trabalhistas, como numa teleconferência com jornalistas estrangeiros no dia 22 de dezembro de 2015.

No mesmo dia, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que Dilma faria proposta de reforma trabalhista ao Congresso. “Uma delas já se falou, é a reforma da Previdência, outra é de desburocratização do nosso sistema tributário, as questões da livre negociação entre empresários e trabalhadores.”

Com a livre negociação, trabalhadores e empregados negociariam suas regras. O acerto entre sindicatos dos trabalhadores e dos patrões prevaleceria sobre algumas leis, desde que respeitada a Constituição e convenções da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Um empresário de São Paulo teve que dispensar mais da metade dos funcionários. Ele disse que a maioria dos empresários enfrenta dificuldades quando tem que demitir, porque não sabe quanto isso custará. E dá um conselho sobre como lidar com as dívidas das demissões, os chamados passivos trabalhistas. “Pior tentar não fazê-los. Se não tiver outro jeito, negociá-los. Mas o número um é tentar não entrar em passivo trabalhista de jeito nenhum. Essa conta você não vai escapar dela nunca”, afirmou César Prata.

O Jornal Nacional, da TV Globo, apurou junto a ministros que a presidenta deixou a reforma trabalhista de lado por causa das reações das centrais sindicais e do PT. Na mensagem enviada ao Congresso, Dilma não mencionou a proposta porque o governo quer concentrar esforços para aprovar a CPMF e a reforma da Previdência. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) não aceita que acordos coletivos prevaleçam sobre leis trabalhistas e defende normas mais rigorosas para evitar demissões. “Nós queremos a Convenção 87 da OIT, que não permite qualquer tipo de demissão”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

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https://www.osul.com.br/dilma-desiste-da-reforma-trabalhista-apos-reacoes-das-centrais-sindicais/ Dilma desiste da reforma trabalhista após reações das centrais sindicais 2016-02-06
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