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Brasil Dilma Rousseff disputará as eleições para o Senado por Minas Gerais

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A produção da Netflix acompanha o impeachment de Dilma Rousseff a partir de uma visão particular da diretora Petra Costa. (Foto: Agência Brasil)

Em meio à turbulência provocada pela expedição do mandado de sua prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alinhavou com a presidente cassada Dilma Rousseff o lançamento da candidatura da petista ao Senado por Minas Gerais.

A ex-presidente mudará o seu domicílio eleitoral para Minas Gerais, onde passará a morar. O anúncio oficial será feito em Belo Horizonte. Dilma e outras lideranças petistas se reuniram com Lula no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).

O ex-presidente se dirigiu ao local onde começou a carreira como líder sindical depois de ser informado da determinação de sua prisão pelo juiz federal Sérgio Moro. No entorno do prédio, militantes, curiosos e viaturas policiais.

Dentro, sindicalistas e parlamentares petistas aguardavam ansiosos no segundo andar uma fala do ex-presidente, que estava até as 20h50min trancado na sala da presidência, onde poucas pessoas eram autorizadas a entrar. O sindicato distribuiu cartazes com o rosto de Lula e os dizeres “Tô com Lula”. Jornalistas foram hostilizados por militantes com ovos, gelo e berros de “vão embora, urubus!”.

Pasadena

Duas perícias produzidas pela PF (Polícia Federal) sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, colocam o Conselho de Administração da Petrobras, à época chefiado por Dilma, como um dos responsáveis pelo prejuízo milionário no negócio.

Os laudos periciais são considerados provas nos processos judiciais e poderão ser utilizados para subsidiar a abertura de investigação contra os integrantes do conselho. No entendimento dos peritos, o sobrepreço pago pela Petrobras à belga Astra Oil foi de US$ 741 milhões.

Os laudos foram anexados ao inquérito de Pasadena que tramita sob tutela do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba (PR). A investigação deu origem à denúncia – aceita no dia 18 de março por Moro – em que a Lava-Jato acusa o senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) e outros nove por corrupção e lavagem de US$ 17 milhões provenientes da compra de 50% da refinaria.

Por causa das supostas falhas, os peritos afirmam que os conselheiros que participaram da reunião em que a compra foi definida não agiram com “o zelo necessário à análise da operação colocada” e sugerem como caminho para prosseguir a investigação a quebra dos sigilos bancários de todos eles. Estavam presentes na reunião, além de Dilma, Antonio Palocci, Cláudio Haddad, Fábio Colletti Barbosa, Gleuber Vieira e José Sergio Gabrielli.

A Petrobras comprou Pasadena em duas etapas, em 2006 e 2012. Na primeira, pagou US$ 359 milhões por 50% da refinaria à Astra Oil – que, no ano anterior, havia desembolsado US$ 42 milhões por 100% dos ativos da planta. Em março de 2014, o jornal O Estado de S.Paulo revelou que Dilma votou a favor do negócio em reunião do conselho. Segundo ela, o aval para a compra se baseou em um “resumo tecnicamente falho”, que omitia cláusulas das quais, se tivesse conhecimento, não aprovaria a aquisição.

Sobre a explicação dada por Dilma, os peritos avaliam que o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró pode ter repassado informações imprecisas ao conselho, ao afirmar que gerentes da empresa “promoveram um completo desvirtuamento do conteúdo” das análises econômico-financeiras apresentadas ao colegiado. Entretanto, para os peritos, houve uma “mitigação dos controles internos e ausência de supervisão” por parte dos conselheiros.

 

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https://www.osul.com.br/dilma-disputara-o-senado-por-minas-gerais/ Dilma Rousseff disputará as eleições para o Senado por Minas Gerais 2018-04-06
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