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| Dilma diz que não “é de ferro” e que fica triste com críticas

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Durante a conversa com o apresentador Jô Soares, na biblioteca do Palácio da Alvorada, chefe do Executivo classificou como momentâneos os problemas que o Brasil enfrenta. (Foto: Roberto Stuckert Filho/AG)

Em entrevista ao apresentador Jô Soares, exibida pela Rede Globo na madrugada de sábado, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que, em alguns momentos, se sente “triste” porque “ninguém é de ferro” ao ler diariamente críticas a seu governo nos jornais. “Acho que, enquanto presidenta, é preciso conviver com isso. Tem hora que eles [jornais] exageram um pouco, mas acho que é da atividade pública. Quando eu era normal, no sentido de quando andava na rua e entrava em qualquer lugar, eu poderia ficar muito incomodada, mas quando você é presidenta, você distingue o que é função sua. Tenho que aceitar o que as pessoas acham de mim. Pode acreditar, não levo para o lado pessoal, mas fico triste algumas horas. Ninguém é de ferro”, desabafou a mandatária no primeiro bloco da entrevista, gravada na biblioteca do Palácio da Alvorada, na tarde de sexta-feira.

Ainda sobre seu lado pessoal, a chefe do Executivo disse saber que tem fama de “brava”, “exigente”, ao ser questionada se tem ou não “pavio curto”, mas relativizou que não pode ser “mole” na posição que ocupa. “Eu tenho uma imensa capacidade de resistir, me prenderam e botaram na cadeia. Pois bem, você tem que ter a tranquilidade para saber que uma hora passa [o nervosismo]. Eu sou uma mulher dura no meio de homens meigos. Então, eu não posso ser uma mulher mole”.

Dilma lamentou a derrubada da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), em 2007, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sobre o pré-sal, destacou o atual cenário brasileiro de petróleo. “A produção do pré-sal é uma realidade. Estamos batendo recorde de novo na produção”, comemorou a petista.

A mandatária também ressaltou outras conquistas de seu governo. “Eu tenho orgulho de ter aprovado a Lei dos Portos. O Marco Civil da internet também. Deu um trabalhão para aprová-lo.” Além de defender a Petrobras, a presidenta falou sobre a situação da saúde no Brasil e os cortes orçamentários na área de educação.

Ajuste fiscal – Dilma respaldou o ajuste fiscal e reforçou o discurso de que o contexto de dificuldade econômica no País é “momentâneo”. Na conversa, prometeu fazer “o possível e o impossível” para o Brasil “voltar a ter uma inflação bem estável, dentro da meta” e avaliou que a situação econômica deve melhorar no final deste ano.

“O Brasil tem uma estrutura forte. Nós estamos enfrentando uma dificuldade momentânea. Vamos superar essa dificuldade”, afirmou.

Ministérios – A mandatária ainda comentou as críticas motivadas pelo número de ministérios (39) e admitiu que a quantidade de pastas poderá diminuir. Segundo ela, cada ministro tem um papel e algumas das pastas criadas recentemente foram essenciais. “Vou dizer: criticam muito porque temos muitos ministérios. Eu acho que teremos de ter menos ministérios no futuro.”

Temer – A presidenta elogiou a atuação do vice-presidente Michel Temer, do PMDB, na articulação política do governo. Responsável pela interlocução do Planalto com o Congresso Nacional, ele assumiu as funções da Secretaria de Relações Institucionais após a saída do ex-ministro Pepe Vargas (atualmente na Secretaria de Direitos Humanos).

Na avaliação da petista, Temer “foi um grande parlamentar e tem muita experiência”. De acordo com a chefe do Executivo, ele é “extremamente hábil é ótimo articulador político.”
Sobre as manifestações contrárias ao seu governo, Dilma disse que “diante de radicais, o melhor remédio é a democracia”. “O Brasil não pode achar estranho as manifestações. Elas têm de ser vistas como algo normal. Sempre defenderei o direito e liberdade de expressão de quem quer que seja.”

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https://www.osul.com.br/dilma-diz-que-nao-e-de-ferro-e-que-fica-triste-com-criticas/ Dilma diz que não “é de ferro” e que fica triste com críticas 2015-06-14
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