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Brasil Dilma é aconselhada a “refundar” o governo ou propor novas eleições

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(Foto: Evaristo Sá/AFP)

Na hipótese, reconhecida como difícil pelo próprio Palácio do Planalto, de barrar o processo de impeachment no domingo, a presidenta Dilma Rousseff está sendo aconselhada a avaliar dois caminhos no dia seguinte: refundar seu governo, com todos os ministros apresentando sua carta de demissão, ou propor a convocação de novas eleições para presidente e vice-presidente.

As duas propostas são defendidas internamente no governo por ministros e assessores da petista diante da avaliação de que, mesmo ganhando, as condições de governabilidade da presidenta Dilma serão muito complicadas e frágeis.

Na primeira, todos os ministros apresentariam sua carta de demissão já na segunda-feira, liberando a mandatária para remontar seu governo na busca de reconquistar credibilidade tanto junto ao mercado, empresários, trabalhadores e Congresso Nacional.

A ideia já foi apresentada à Dilma por ministros e deve ter seu apoio para fazer um processo de “refundação” do seu governo, com mudanças até na área econômica.

Outra corrente dentro do governo, porém, avalia que o melhor seria a presidenta, dentro de sua proposta de pacto, convocar eleições presidenciais. Neste caso, teria de contar com a concordância do vice-presidente Michel Temer.

O peemedebista, reconhecem assessores, não deve aceitar de imediato a proposta, mas o lançamento da ideia poderia colocá-lo na defensiva e ele ser pressionado a aceitá-la por movimentos sociais e empresariais como a melhor saída para a atual crise política no País.

O consenso é que, independentemente do formato que escolher no caso de vitória, a presidenta terá de dar papel de protagonismo ao ex-presidente Lula e implementar mudanças na atual política econômica.

Com derrotas nas bancadas parlamentares do PP, PSD e PMDB, que anunciaram apoio ao impeachment, o governo reconhece dificuldades para uma vitória no domingo. Se ela ocorrer, na avaliação de ministros e assessores, será apertada e dificultará a retomada da governabilidade na nova fase da gestão da presidenta petista.

Para um auxiliar presidencial, só haveria certeza de vitória se o governo federal gerasse algum fato positivo ou desse uma demonstração de força que revertesse a tendência de debandada, como uma iniciativa de impacto na área econômica. O Palácio do Planalto, no entanto, não conta com nenhuma carta na manga neste momento.

Pelas contas realistas do Palácio do Planalto, o governo federal contaria atualmente com no máximo 180 votos, abstenções e ausências, quantia bem próxima ao limite para barrar o processo de impeachment.

Na reta final, a estratégia tem sido estimular traições em partidos da base aliada, tentar recuperar votos perdidos nos últimos dias e manter o apoio de parcela da bancada federal do PR, que ainda poderia entregar pelo menos 18 votos contra o impeachment da petista. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/dilma-e-aconselhada-a-refundar-o-governo-ou-propor-novas-eleicoes/ Dilma é aconselhada a “refundar” o governo ou propor novas eleições 2016-04-16
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