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Brasil Dilma entrega a presidência dos Correios para o PDT em troca de apoio

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A mudança causou insatisfação no PT, que controla os Correios desde 2011 (Foto: Evaristo Sá/AFP)

Na tentativa de restabelecer a fidelidade da base aliada no Congresso Nacional, a presidenta Dilma Rousseff entregou nesta quarta-feira (11) a presidência dos Correios, uma das principais empresas estatais do governo federal, para o PDT. Em decreto publicado no Diário Oficial da União, a petista nomeou para o cargo o ex-deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA).

A indicação foi feita pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo, também do PDT, e ocorre pelo modelo de “porteira fechada”. Pela fórmula, o titular do ministério indica os ocupantes de toda a estrutura. Formado em medicina e com atuação na área agropecuária, o novo presidente não é funcionário de carreira e também não faz parte dos quadros técnicos da estatal.

A mudança causou insatisfação no PT, que controla os Correios desde 2011. O partido tem reclamado da perda de espaço nos cargos de segundo e terceiro escalões do governo federal, que têm sido entregues a partidos da base aliada que têm ajudado a impor derrotas ao Palácio do Planalto na Câmara dos Deputados.

O ex-presidente da empresa estatal Wagner Pinheiro é aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ajudou a coordenar a equipe do governo de transição do petista em 2002. Além dos Correios, o PT perdeu o comando do Sebrae, que foi entregue ao ex-ministro Guilherme Afif Domingos (PSD), e deve deixar a presidência da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), posto estratégico para a sigla no Nordeste.

No esforço de recuperar a base aliada, o governo federal também tem entregue cargos de segundo e terceiro escalões a leigos. Um turismólogo, por exemplo, vai comandar a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) na Bahia e um corretor de imóveis irá gerir a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) na Paraíba. A onda de nomeações também alcança cargos que foram palco da chamada faxina feita pela presidenta em seu primeiro mandato, quando demitiu vários por suspeita de corrupção. (Folhapress)

O novo presidente não é funcionário de carreira e também não faz parte dos quadros técnicos da estatal (Foto: Divulgação)

O novo presidente não é funcionário de carreira e também não faz parte dos quadros técnicos da estatal (Foto: Divulgação)

 

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