Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de setembro de 2015
A presidenta Dilma Rousseff se reúne na manhã desta terça-feira (15), no Palácio do Planalto, com líderes das bancadas aliadas na Câmara e no Senado para fazer um apelo pela aprovação do pacote de corte de gastos e aumento de tributos, em grande parte dependente do aval do Congresso. As medidas foram alvo de críticas de aliados, da oposição e de representantes de movimentos sociais.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou ser “pouco provável” que haja consenso no Congresso para a aprovação de um imposto como a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). “O governo está com uma base muito frágil aqui. Além de uma base frágil, o tema por si só já é polêmico. Se perdeu a CPMF em uma época em que estava muito forte, não é agora que vai conseguir passar”, declarou.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adotou tom menos crítico e disse que “é melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada”. Para ele, o anúncio feito nesta segunda (14) mostra que o governo quer “vencer o imobilismo”. “O governo está recuperando sua capacidade de iniciativa. Isso é muito bom.” (Folhapress)