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Brasil Dilma inocenta a senadora Gleisi Hoffman e o ex-ministro Paulo Bernardo em depoimento à Justiça: O casal é acusado de receber 1 milhão de reais em esquema de corrupção

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O casal se tornou réu em uma ação penal no Supremo. (Foto: Reprodução)

A ex-presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (28) que não houve interferência política na Petrobras durante o tempo em que ela governou o País. Ela prestou depoimento, em Porto Alegre, na condição de testemunha de defesa da senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) e de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, em processo a que a parlamentar responde no âmbito da Operação Lava-Jato.

Gleisi e o marido são acusados de receber 1 milhão de reais do esquema de corrupção na Petrobras. Segundo a acusação, o dinheiro foi utilizado para custear a campanha eleitoral ao Senado, em 2010.

“No meu período, fizemos nomeações eminentemente técnicas, buscando as melhores pessoas para cumprir as funções Que eu me lembre, a mesma coisa ocorreu no governo do presidente Lula. Ocorre que nem sempre as pessoas são aquilo que você pensa que elas são”, disse Dilma ao responder sobre as nomeações para diretorias da Petrobras.

Segundo a ex-presidenta, uma pessoa só poderia ser indicada para cargos de direção na petrolífera se fosse funcionário da casa e gozasse de um certo status dentro da carreira.

“[Era assim] na Petrobras, na Polícia Federal, na Receita Federal, em direção de bancos. Certos cargos extremamente delicados, que envolvem um certo tipo de ação, não tinham indicação política, apesar de ter gente pressionando. Sempre tem aqueles que pressionam”, disse Dilma.

A ex-presidente disse, ainda, que não teve conhecimento de qualquer fato irregular praticado por Gleisi Hoffman. “A senadora é uma pessoa bastante séria e extremamente rígida quando se trata de assuntos não só administrativos, mas também relativos à execução do orçamento e de infraestrutura, que era o papel dela. Era uma pessoa bastante competente”.

A ex-presidente também negou que o ex-ministro Paulo Bernardo tenha exercido algum tipo de pressão para permanecer no cargo.

O depoimento de Dilma Rousseff foi dado ao juiz Paulo Marcos de Farias, auxiliar do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, relator da Lava-Jato, que viajou a Porto Alegre para a audiência. A ação penal tramita no Supremo em razão do foro privilegiado da senadora Gleisi Hoffman.

Lula

No último dia 7, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia dito, também em depoimento na Justiça, que Gleisi e Paulo Bernardo nunca tiveram influência na indicação de cargos na Petrobras. Lula foi arrolado como testemunha de defesa da senadora e prestou depoimento na ação penal da Lava-Jato na qual o casal é réu.

Segundo Lula, durante os seus mandatos, Paulo Bernardo não tinha poder para fazer indicações na Petrobras porque o Ministério do Planejamento não lida com nomeações. Sobre Gleisi, o ex-presidente disse que a senadora não tinha cargo no governo.

Lula também afirmou que a indicação da Paulo Roberto para a estatal foi feita pelo PP, por meio de sua bancada no Congresso Nacional, e que não existiam denúncias de corrupção contra ele na época. “O Paulo Bernardo, no Ministério do Planejamento, não teve nenhuma influência na indicação de gente da Petrobras, nenhuma influência. Nunca comentou, nem deveria comentar [indicações], porque não era da área dele”, disse. (Daniel Isaia e André Richter/ABr)

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