Colunistas Diretor da PF perdeu apoio das categorias

"Nós cumprimos a lei, usamos os instrumentos que a lei nos permite", disse Leandro Daiello (Foto: ABr)

Leandro Daiello perdeu o apoio das categorias. Em uma reunião inédita há dias, a ADPF (dos delegados), Fenapf e Fenapol (dos agentes), que sempre se estranharam, cobraram em público ao diretor geral da Polícia Federal a negociação que travara na gestão Dilma, sobre bônus para as categorias. Daiello, da sede da PF, entrou em viva-voz convidando o grupo para conversar no gabinete, e ninguém aceitou. Todos já tinham informação sigilosa de que ele não conseguiu avançar com Michel Temer.

Como ficou

Os delegados pediam R$ 3,6 mil e ficaram com R$ 3 mil; e os agentes viram cair o prêmio de R$ 2 mil para R$ 1,8 mil.

Rifado

Da malsucedida reunião por telefone nasceu a lista tríplice que a ADPF dos delegados, categoria do próprio Daiello, entregará a Temer pedindo a cabeça do DG.

Bobos da corte

O presidente Temer descobriu que Dilma ainda controla 60 cargos de confiança em sua cota pessoal, em vez de 20 de direito. Eliseu Padilha vai cobrar satisfações.

Tensão LGBT

O fim do Ministério da Cultura, reinventado como secretaria, pode dar mais dor de cabeça ao presidente Temer. A fusão deixou órfão, por ora, o Comitê Técnico de Cultura de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis.

Festa conservadora

Tudo o que desejava a bancada cristã da Câmara. Ano passado, pelo PDC 235/15, os deputados Eduardo Bolsonaro e Marco Feliciano tentaram derrubá-lo, mas Jandira Feghali rejeitou em parecer, como relatora na Comissão de Direitos Humanos.

Formiga desnorteada

O ex-presidente Lula iniciou a operação chamada por ele mesmo de “formiguinha”, para tentar reverter votos do impeachment no Senado. Anda tão desbaratinado que ligou para um senador que votou contra o impeachment.

Paz no campo

Nem tudo é insegurança no Rio de Janeiro. Será lançada amanhã a 2 Copa UPP com participação de 30 times de 35 comunidades. Os times são compostos por soldados PMs e moradores. É o maior evento esportivo-social do País.

$ocialistas

O PSB, oposição no governo Dilma, entrou com apetite surpreendente na organização do Postalis, o fundo de pensão dos Correios.

Dirceu 2.0

Advogados experientes cravam que José Dirceu, perdoado no Mensalão, mas de novo condenado – no Petrolão – vai ficar nove anos em regime fechado, dos 23 sentenciados.

Temer & rombo

O rombo nas contas será o mote de entrevistas e discursos do presidente Michel Temer. Vai repetir que pedaladas são de menos. Há manobras piores. Como a Coluna citou, o rombo pode ser três vezes maior. Petrobras e Eletrobras são caixas-pretas.

BNDES na pista

A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias nega dificuldades financeiras. “Em 2015 foram investidos mais de R$ 6 bilhões nas rodovias e estão previstos mais de R$ 49 bilhões nos próximos cinco anos”. Com o BNDES na pista, claro.

Maldade

Um dos mais renomados jornalistas do Nordeste, o ex-editor da Folha de Pernambuco Henrique Barbosa, paga pelos pecados do chefe, o fazendeiro Eduardo Queiroz. Por ser sócio-fundador com 1% da cota, o jornalista foi intimado pela Justiça do Trabalho no Recife para prestar esclarecimentos sobre o veículo endividado.

Preço do discurso

Até Michel Temer assumir, o ex-secretário-executivo do Ministério do Esporte Ricardo Leyser era tido como o homem forte do Governo na Olimpíada. Mas ligadíssimo ao PCdoB, crítico do “golpe”, Leyser vai rodar. A mando de Temer.

Saída honrosa

Leyser abriu há semanas interlocução direta com emissários da prefeitura do Rio, onde poderá ser acolhido como vice-presidente da Empresa Olímpica Municipal.

Ponto Final

“Na política, como na vida, só estão definitivamente derrotados os que desistem de batalhar por seus sonhos e princípios”. Jaques Wagner, ex-ministro da Casa Civil, acreditando que Dilma ainda voltará ao poder.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

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