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Brasil Diretor-geral da Defesa Civil de Salvador é preso na mesma operação em que o ex-ministro Geddel Vieira Lima foi detido

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Gustavo Ferraz foi detido em Salvador. (Foto: Divulgação)

O diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (BA), Gustavo Ferraz (PMDB), foi preso pela PF (Polícia Federal) nesta sexta-feira (08). Ferraz foi alvo da operação que também prendeu o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).

A prisão foi determinada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, em uma nova fase da Operação Cui Bono, que investiga fraudes na Caixa Econômica Federal. Investigadores dizem que Ferraz foi indicado por Geddel para buscar, em 2012, valores ilícitos remetidos por Altair Alves, emissário do deputado cassado Eduardo Cunha.

Na ordem de prisão, o juiz afirma que o exame pericial feito no dinheiro encontrado em um apartamento em Salvador – mais de R$ 51 milhões – identificou fragmentos de impressões digitais de Gustavo Ferraz e de Geddel Vieira Lima.

Por meio de nota, a prefeitura de Salvador disse que o diretor foi exonerado em consequência das investigações policiais em curso. A prefeitura também declarou que não compactua com nenhum ato ilícito e que qualquer servidor municipal envolvido em questões dessa natureza terá que responder na Justiça.

Gustavo Ferraz foi empossado diretor-geral da Defesa Civil em 18 de janeiro de 2017. Anteriormente, ocupava a função de diretor de Habitação da antiga Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil, agora chamada de Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas. Ferraz ficou no cargo nos anos de 2015 e 2016.

Ele também foi superintendente da Indústria e Comércio da prefeitura de Lauro de Freitas (2013 e 2014), de Desenvolvimento Industrial e Comercial da Bahia (2009) e da Agência do Desenvolvimento Econômico de Salvador (2007-2008).

Geddel

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso pela Polícia Federal nesta sexta-feira, continuou a praticar crimes e agiu de forma “sorrateira” ao esconder mais de 51 milhões de reais em espécie – apreendidos pela PF – em um apartamento de um conhecido em Salvador, disse o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira no despacho que determinou a prisão preventiva de Geddel.

Ao classificar o fato como “gravíssimo”, o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília disse que o regime de prisão domiciliar de Geddel não garante que ele não volte a praticar delitos. Para o magistrado, isso nota-se pela “dinheirama” encontrada, sem documentação e sem comprovação de origem, perto da residência em que se encontrava desde julho até então.

“A decretação da prisão preventiva de Geddel Quadros Vieira Lima se impõe dentro desse novo contexto de reiteração delitiva ao ser localizado, no apartamento objeto de busca e apreensão em Salvador/BA, mais de cinquenta milhões de reais, mesmo estando o investigado em cumprimento de prisão domiciliar, medida esta que se torna agora ineficaz para garantia da ordem pública, aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal”, disse Vallisney, em sua decisão.

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