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Mundo Documentário sobre Lady Di sofre boicote na Inglaterra: As gravações inéditas são chamadas de “invasão de privacidade” e “obra de mau gosto”

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Princesa Diana e o Príncipe Charles em 1981, após anúncio do noivado. (Foto: AP)

O novo documentário sobre a Princesa Diana, “Diana: in her own words” (Diana: em suas próprias palavras), exibido hoje na Inglaterra, sofreu fortes críticas e até boicotes. Dirigido por Kevin Sim, o documentário foi exibido pelo Channel 4 e mostrou gravações pessoais inéditas de Lady Di.

Nelas, a princesa fala com grande franqueza sobre vários temas, inclusive sobre a relação do Príncipe Charles com a amante Camilla Parker-Bowles. Menciona, por exemplo, que ouviu Charles fazendo sexo por telefone com Camilla, e que desejava que seu filho William fosse o sucessor da Rainha Elisabeth, e não Charles. Além disso, diz que o dia de seu casamento foi o pior de sua vida.

As fitas foram gravadas por Peter Settelen, um técnico em oratória que auxiliava Diana, entre 1992 e 1993, no Palácio de Kensington. Mas aparentemente sua divulgação não agradou aos fãs da princesa, que pregaram um boicote ao filme e o classificaram de “invasão de privacidade” e “obra de mau gosto”. Porém, nas mídias sociais, alguns ingleses admitiram que viram o documentário, mesmo que tenham sentido que certas coisa não deveriam ter sido reveladas. Alguns argumentaram que Lady Di queria que as gravações viessem a público, ou não as teria feito.

No site do jornal inglês The Telegraph, a crítica arrasou com o documentário. Diz que “o diretor não teve medo de atacar suas imagens insignificantes com analogias arrebatadoras, notícias, música emotiva e um roteiro portentoso”.

O Channel 4 diz que decidiu pela exibição por acreditar que isso daria uma “importante contribuição histórica às gravações”. O jornal, por sua vez, ironiza dizendo que os espectadores que assistiram à “importante contribuição” devem ter ficado surpresos ao ver que as gravações “históricas” contribuíram com não mais de 10 minutos aos 90 minutos do documentário. Lady Di morreu em um acidente de carro em Paris em 31 de agosto de 1997.

“Deixar o palácio”

Eles protagonizaram o chamado casamento do século das monarquias na catedral de Saint Paul, mas logo ficou claro para a noiva que Camilla Parker Bowles – hoje cônjuge oficial do herdeiro – era o verdadeiro objeto do desejo de seu marido. “Eu me nego a ser o único príncipe de Gales que não tem uma amante”, lhe disse Charles, levando Diana a entrar na busca por outros afetos que acabou no principal encarregado de sua segurança, Barry Mannakee: “Eu teria dado tudo para deixar o palácio e ir viver com ele”, diz a princesa com sinceridade nas fitas. O oficial foi imediatamente transferido e pouco depois morreu em um acidente.

O resto da história é bem conhecido pelo público britânico e internacional, incluindo o reconhecimento nas fitas do Channel 4 que Diana sofreu de bulimia não só pelo distanciamento de seu marido desde as primeiras horas do casamento, mas também pela pressão midiática que envolveu a jovem e virgem consorte de uma das monarquias mais antigas do mundo. (AG/EP)

 

 

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