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Armando Burd DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A decisão favorável a Renan Calheiros mostra a pouca importância que o Supremo Tribunal Federal dá ao Senado: na sua presidência pode estar um réu e raposa conhecida que integra o zoológico político. Para assumir o lugar de Michel Temer, não mesmo. Para esse patamar, está vetado.
Estranho País!

O PRIMEIRO

Hoje, completam-se sete meses e três dias desde a decisão do ministro Teori Zavascki que afastou Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, para não mais voltar.

MAIS UM

O 1º vice-presidente do Senado, Jorge Viana, também é réu em ação por improbidade administrativa como governador do Acre, movida pelo Ministério Público Federal.

MESMA TECLA

Os governadores usam discurso único: diferentemente da União, não podem emitir moeda ou contrair novas dívidas para financiar os rombos orçamentários. Ocorre que bola de neve que sufoca os estados, e também os municípios, não surgiu de repente.

SERVE DE EXEMPLO

Desde 26 de outubro, o governo do Rio de Janeiro está proibido, por decisão liminar do Poder Judiciário, de conceder, ampliar ou renovar benefícios fiscais ou financeiros até que apresente estudo de impacto de todos os incentivos em seu orçamento.

É O CAOS

Só a deputada Zilá Breitenbach foi à tribuna, na sessão de ontem, para lamentar que o Brasil esteja nas últimas colocações entre os 70 países, conforme o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Os dados são alarmantes: 59º lugar em leitura, na 63ª posição no ensino de ciências e 65º em matemática.

SANGRA OS COFRES PÚBLICOS

A Comissão Especial do Extrateto aprovou, ontem, relatório da senadora Kátia Abreu com proposta para dar fim aos supersalários. O texto propõe série de medidas para dar efetividade ao limite de remuneração imposto pela Constituição aos agentes públicos da União, dos estados e dos municípios. Quer dizer, está na Constituição e não tem força para autoaplicação. Enriquece mais a série Coisas Nossas, Muito Nossas.

FÓRMULA SE REPETE

A 8 de dezembro de 1948, a Assembleia Legislativa discutiu a diminuição do déficit orçamentário com o corte de despesas. Entre elas, a suspensão dos abonos de Natal e de emergência, além da diminuição do efetivo da Brigada Militar e de um terço do funcionalismo público. O governador e os deputados estaduais ainda teriam os seus subsídios diminuídos.

RÁPIDAS

* Quem será o pacificador na transição municipal?

* A esquerda perde rapidamente espaço na política europeia.

* Cléa Carpi da Rocha receberá da OAB a Medalha Rui Barbosa, a mais alta comenda da advocacia brasileira.

* A frase muito ouvida em conversas de empresários: “Vou arrancar dinheiro do banco com a força do que devo.”

* Em época de mudança de governo, pretendentes a cargos foram a turma do abraço e não perdem chance. Envolvem até manequins que expõem roupas em vitrines de lojas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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