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Brasil Doleiro preso pela Polícia Federal era um dos maiores proprietários de cavalos do Jockey Club do Brasil

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Álvaro Novis já havia sido preso na 26º fase da Operação Lava jato. (Foto: Reprodução)

O doleiro Álvaro José Galliez Novis, da Hoya Corretora de Valores e Câmbio, detido nesta quinta-feira na Operação Eficiência, é considerado pelos investigadores o operador financeiro do esquema de cobrança de propinas comandado pelo ex-governador Sergio Cabral.

Cabia a ele fazer os pagamentos dos valores acertados entre as empreiteiras e o Palácio Guanabara. Muitas vezes, como o Ministério Público Federal e Polícia Federal apuraram, Novis transportava e entregava dinheiro vivo.

De acordo com os delatores Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson Chebar, era Álvaro Novis quem repassava vultosos valores no esquema operado pela dupla. Conhecido pelo codinome “Enrolado”, Novis creditou, entre setembro de 2014 e maio de 2015, R$ 12 milhões nas contas do esquema. O valor só era creditado se os delatores tivessem uma senha, que era “margarida”.

Desde que foi preso pela primeira vez, na 26ª fase da Lava Jato, denominada Operação Xepa, em 22 de março do ano passado, Álvaro Novis dava sinais de que esperava uma nova investida das autoridades. Considerado um dos maiores proprietários de cavalos do Jockey Club do Brasil, ele liquidou o plantel inteiro em setembro do ano passado, leiloando 66 animais do Stud Alvarenga.

Pouco lhe restava dos momentos de glória, quando via os seus cavalos cruzarem primeiro a linha de chegada. O macho “Bal a Bali”, por exemplo, ganhou no mesmo ano, 2014, o Grande Prêmio Brasil e a Tríplice Coroa. Ao sair da prisão cinco dias depois, Novis deixara de ser o discreto caixa pagador que se movia nas sombras.

Até a nova prisão, Novis era identificado como operador da Odebrecht. Além do doleiro, os alvos da Xepa foram nomes ligados à empreiteira, entre eles Benedicto Júnior, que ocupou a presidência da Odebrecht Infraestrutura e era dos principais interlocutores da empreiteira com o mundo político. (AG)

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