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Mundo Donald Trump ameaçou paralisar as atividades do governo americano caso os democratas não apoiem mudanças na lei de imigração

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também quer um muro na fronteira com o México. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (29) que poderia permitir que o governo federal paralisasse suas atividades caso os Democratas não financiem seu muro de fronteira e apoiem mudanças na lei de imigração, apostando que manter uma linha dura funcionará a favor dos Republicanos nas eleições de novembro. As informações são da agência de notícias Reuters.

Entretanto, uma ruptura nas operações do governo federal poderia se voltar contra Trump se os eleitores culparem os Republicanos, que controlam o Congresso, pela interrupção dos serviços.

“Eu estaria disposto a paralisar o governo se os Democratas não nos derem votos para a segurança da fronteira, que inclui o Muro! Devem se livrar da Loteria, ser pegos e liberados, etc. e finalmente ir para o sistema de Imigração baseado no mérito! Nós precisamos de grandes pessoas vindo ao nosso país!”, disse Trump no Twitter.

Os americanos estão divididos ao longo das linhas partidárias sobre a imigração, e 81 dos Republicanos aprovaram a forma como Trump lida com a questão, de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada este mês.

O presidente republicano ameaçou uma paralisação várias vezes desde que assumiu o cargo em 2017, em uma tentativa de obter prioridades de imigração nas contas de gastos do Congresso, especialmente o financiamento para um muro ao longo da fronteira sul dos EUA. Trump pediu 25 bilhões de dólares para construir o muro.

“Não acho que seria útil, então vamos tentar evitá-lo”, disse o senador republicano Ron Johnson, presidente do Comitê de Segurança Interna do Senado, em “Face the Nation”, da CBS.

O Congresso deve concordar com uma medida de gastos para financiar o governo até o prazo de 30 de setembro.

Embora os republicanos controlem tanto o Senado americano quanto a Câmara dos Deputados, as divergências entre moderados e conservadores do partido impediram uma rápida correção legislativa.

Os impasses sobre os níveis de gastos e a imigração levaram a uma paralisação de três dias do governo, em janeiro, e a uma paralisação de horas em fevereiro.

Pais

Na sexta-feira (27), um juiz exigiu que o governo dos Estados Unidos se foque em encontrar os pais imigrantes deportados para reuni-los com seus filhos que continuam no país após serem separados por autoridades de imigração na fronteira entre os Estados Unidos e o México nos últimos meses.

O governo declarou ter cumprido o prazo definido pela Justiça para reunir famílias separadas no período de tolerância zero do governo Trump para desencorajar a imigração ilegal.

O juiz Dana Sabraw disse na corte de San Diego que o governo merecia crédito pelas 1.820 crianças liberadas da custódia para um parente ou guardião. Mas ele exigiu que as autoridades se apressem para que as 711 crianças remanescentes sejam reunidas com seus guardiões, após o governo ter classificado seus pais legalmente inaptos por terem sido deportados, não encontrados, ou por terem sido reprovados num teste de antecedentes.

Sabraw parecia estar mais preocupado com as alegações de 120 pais que, segundo o governo, abdicaram do direito à reunificação, pois poderiam não ter compreendido o que estavam assinando, ou teriam se sentido ameaçados.

Os pais estavam sendo “efetivamente torturados” pelo conhecimento de que acidentalmente haviam abrindo mão do direito de reunião com seus filhos, disse Lee Gelernt, um advogado da União Americana das Liberdades Civis (ACLU), após a audiência.

A ACLU, que entrou com a ação que levou à ordem de reunificação de Sabraw, pediu que Sabraw suspenda as deportações de pais que abriram mão dos direitos de reunificação e que desse aos pais uma semana após a reunião com seus filhos antes de serem deportados.

Muitos dos pais fugiram da violência na Guatemala, Honduras, e El Salvador, de acordo com defensores da imigração.

Grupos de direitos humanos criticaram os esforços do governo para reunificar as crianças aos pais como confusos e caóticos.

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