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Mundo Donald Trump avalia criar regra para dividir grandes bancos de Wall Street

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Trump discursa durante comício de seus 100 dias de mandato, na Pensilvânia, no último sábado (29) (Foto: Carlo Allegri/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou nessa segunda-feira (1º) que está estudando desmontar os grandes bancos de Wall Street, com o retorno a um sistema que separe as operações dos bancos de investimento e dos bancos comerciais.

“Estou olhando para isso agora mesmo. Há algumas pessoas que querem voltar ao velho sistema, verdade? Portanto vamos olhar para isso”, disse Trump em uma entrevista à TV Bloomberg.

Durante a campanha eleitoral, Trump falou que poderia fazer uma atualização para “o século XXI” da lei Glass-Steagall de 1933, que exigia a separação das atividades de investimento a respeito dos empréstimos aos consumidores.

A lei foi revogada em 1999 durante a presidência de Bill Clinton, que defendeu um alívio na regulação financeira. Alguns analistas atribuem parte da culpa da crise de 2008 com a explosão da bolha financeira respaldada por ativos tóxicos hipotecários a esse afrouxo na regulação.

Trump não ofereceu mais detalhes sobre quais seriam os próximos passos a seguir nesta atualização da lei Glass-Steagall.

Contradição

A proposta de Trump contrasta com sua insistência na necessidade de reverter grande parte das normas de fortalecimento de supervisão financeira impulsionada por seu predecessor no cargo, Barack Obama, sob o argumento de que afogam o fluxo do crédito a lares e empresas.

As declarações de Trump impactou o mercado financeiro. Grandes entidades financeiras como Citigroup e Bank of America tiveram queda no preço de suas ações imediatamente após as declarações de Trump, embora posteriormente tenham se recuperado.

Merenda escolar

O governo Trump aliviou nessa segunda algumas regras que tinham objetivo de tornar mais saudáveis a merenda escolar nos Estados Unidos, em uma ação vista por defensores da saúde como um golpe direto contra a política defendida pela ex-primeira-dama Michelle Obama.

O secretário da Agricultura dos EUA, Sonny Perdue, em um de seus primeiros atos após confirmação no Senado na semana passada, assinou uma medida que adia a redução do nível de sódio nos alimentos, torna mais fácil a distribuição de comidas sem grãos integrais, e permite a volta de leites com gordura nos sabores de chocolate e morango.

“Certos aspectos dos padrões foram muito longe”, disse Perdue, falando em uma escola primária na Virgínia.
A mudança acontece à medida que Trump, um dos presidentes recentes mais amistosos ao fast food, promete cortar regulações.

O ato Healthy, Hunger-Free Kids, de 2010, foi defendido por Michelle Obama e se tornou um grito de guerra para seus críticos após estabelecer limites máximos de calorias em refeições escolares, cortar sódio e gordura trans, que entope artérias, e exigir maior número de frutas, vegetais e grãos integrais.

O programa de refeições escolares nos Estados Unidos, financiado pelo governo federal, teve início com o presidente Harry Truman na década de 1940 e é supervisionado pelo Departamento de Agricultura. O programa alimenta mais de 30 milhões de crianças, a maioria de famílias de baixa renda.

Proponentes das refeições saudáveis expressaram preocupação maior com o relaxamento dos esforços para reduzir o excesso de sódio, que é ligado a pressão alta, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.

“Isto irá gerar níveis muito altos de sódio em lanches escolares”, disse Margo Wootan, diretora de política de nutrição do Centro para Ciência no Interesse Público.

O limite de sódio para uma refeição no colegial agora é de cerca de 1.400 miligramas, ou três quartos da quantidade máxima diária recomendada, disse Wootan.

A proclamação de Perdue adia planos de reduzir para 1.080 miligramas neste ano escolar. O alvo máximo era cerca de 740 miligramas no ano escolar de 2022, disse Wootan.

A Associação de Nutrição Escolar, que representa a indústria que vende comida para as escolas e funcionários de cafeterias escolares, fez lobby para enfraquecer as regras, em especial em relação ao sódio.

Muitas companhias alimentícias grandes são fornecedoras do programa de refeições escolares dos EUA, incluindo a Tyson Food, Cargill Inc e General Mills. A Domino’s Pizza Inc. entrega em escolas como parte de seu programa “Smart Slice”.

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