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Mundo Donald Trump é alvo de mais uma denúncia de assédio sexual. Desta vez, uma jornalista o acusa de tentar beijá-la à força em um elevador

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Segundo Juliet Huddy, o incidente ocorreu em 2005, na presença de um segurança. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi acusado nesse sábado de “tentar beijar os lábios” da jornalista Juliet Huddy, ex-apresentadora da emissora Fox News, em um dos elevadores do edifício Trump Tower, de propriedade do magnata de chefe da Casa Branca.

De acordo com ela, o episódio aconteceu em 2005, mesmo ano em que Trump casou com a hoje primeira-dama Melania. Juliet relatou não ter se sentido ofendida, na época, pela investida, mas ressaltou que atualmente avalia o incidente sob uma perspectiva diferente.

A comunicadora conta que havia sido convidada para um almoço na casa de Trump, que então comandava o programa de TV “O Aprendiz”, uma das atrações mais populares da mídia da década passada. A tentativa de beijo, diz ele, ocorreu no momento em que ambos se cumprimentavam no elevador, onde também havia um segurança do polêmico republicano.

“Eu disse, secamente: ‘Não’. Mas depois me desculpei”, relatou Juliet, ressaltando que ainda era jovem e chegou a ficar “um pouco chocada, mas não ofendida” com a atitude de Donald Trump.

A nova denúncia vem a público no momento em que Trump pede que eleitores votem no republicano Roy Moore para uma vaga no Senado, mesmo após acusações de assédio sexual contra o candidato.

Conduta

Esta não foi a primeira vez em que o polêmico líder norte-americano é alvo de acusações por incidentes similares. Nos últimos anos, diversas mulheres já relataram ter sido assediadas sexualmente por ele. Poucas semanas antes das eleições que o conduziriam à Casa Branca, em novembro do ano passado, ele foi alvo de pelo menos quatro denúncias .

As supostas vítimas procuraram a imprensa norte-americana para acusar o então candidato do Partido Republicano de tê-las tocado e beijado sem o consentimento delas. Os relatos se referiam a fatos que teriam ocorrido entre 11 e 30 anos atrás.

Um dos depoimentos foi o de Jessica Leeds, hoje com 74 anos. Ao jornal “The New York Times”, ele afirmou ter sido molestada por Trump durante um voo. A mesma publicação deu espaço a um relato de Rachel Crooks, que afirmou ter sofrido assédio do magnata quando trabalhava como secretária do edifício Trump, no centro de Nova York.

Na ocasião das acusações, Trump negou a versão das duas mulheres . “A história é falsa. Uma fabricação total”, rebateu por meio de mensagens publicadas no Twitter, a rede social preferida do presidente, inclusive para as suas declarações polêmicas.

Uma das vítimas não precisou ir muito longe para atingir a mídia: a repórter Natasha Stoynoff escreveu, ela mesma, para a revista “People” um artigo detalhando a ocasião em que teria sido assediada durante o período em que cobria acontecimentos relacionados a Trump, 12 anos antes. “Uma vez, cheguei a ser empurrada contra a parede e forçada a beijá-lo”, disse em um dos trechos do texto.

Essa história também foi negada pelo republicano no Twitter, que chegou a indagar por que ela não escreveu sobre o assunto naquela época, quando trabalhava para a revista. Em uma auto-resposta, ele completou: “Porque isso não aconteceu”.

Já no quarto relato, o jornal “Palm Beach Post” publicou a história de Mind McGillivray, hoje com 36 anos e que afirma ter sido “acariciada” por Donald Trump, sem que houvesse consentimento para isso. Segundo ela, o ataque ocorreu há 13 anos, quando estava em Mar-a-Lago, no Estado da Flórida, auxiliava um colega em trabalho de fotografia.

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