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Mundo Mesmo com o ataque a tiros, que deixou 17 mortos em uma escola na Flórida, Donald Trump não admite o controle de armas em seu país

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Amigas se abraçam durante uma vigília em uma igreja de Parkland, na Flórida, nesta quinta. (Foto: Reprodução)

Em seu primeiro pronunciamento após o tiroteio que deixou 17 mortos numa escola da Flórida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacou nesta quinta-feira (15) que quer atacar a questão da saúde mental, a fim de evitar novos atentados em escolas norte-americanas

“Nenhuma criança ou aluno deveria estar em perigo em uma escola americana”, afirmou Trump, que pediu que as vítimas e suas famílias respondam aos ataques com amor e bondade e conversem entre si.

Em nenhum momento, Trump mencionou o controle da venda e do porte de armas nos EUA. A cada novo tiroteio no país, a discussão sobre a restrição do acesso a armamentos ganha força.

Ao enfatizar a necessidade de incrementar as iniciativas ligadas à saúde mental dos americanos, o republicano repisa o discurso adotado após o tiroteio em uma igreja do Texas em novembro passado, quando afirmou que o massacre, que deixou 26 mortos, não tinha a ver com armas, mas com um problema agudo de saúde mental.

O atirador, Nikolas Cruz, 19, um ex-aluno do colégio, havia recebido atendimento psiquiátrico, mas deixara de frequentar a clínica havia mais de um ano. Ele foi detido pelas autoridades duas horas depois do incidente.

Cruz usou um rifle automático AR-15 no massacre, comprado legalmente. O raciocínio de Trump foi replicado pelo governador da Flórida, Rick Scott, também republicano.

“Acima de tudo, pessoas que têm problemas mentais jamais deveriam ter acesso a uma arma”, afirmou Scott, nesta quinta. Para ele, é necessário investir em saúde mental nas escolas, por meio do financiamento de conselheiros e psicólogos.

O xerife do condado de Broward (onde ocorreu o massacre), Scott Israel, também fez um apelo para que autoridades de segurança sejam autorizadas a investigar ou interrogar pessoas com sinais de distúrbio mental que possuam armas, e que encaminhem os suspeitos para tratamento psiquiátrico preventivo.

O único a destacar o controle de armas nesta quinta foi o superintendente das escolas do condado de Broward, Rob Runcie. “Agora é a hora de o país ter uma conversa real sobre as leis de controle

de armas”, afirmou. “Se não investirmos recursos nisso, não será uma questão de se [massacres irão acontecer], mas sim uma questão de quando.”

Briga política

Políticos que lutam pelo controle mais estrito de armas nos Estados Unidos começaram ainda na quarta-feira (14) a pedir por um debate sobre o tema.

“Essa epidemia de massacres em massa, de tiroteios após tiroteios, não acontece em qualquer outro lugar do mundo, a não ser nos Estados Unidos”, afirmou o senador democrata Chris Murphy, de Connecticut. “Não é uma coincidência, não é falta de sorte, mas é uma consequência da nossa inação.”

O republicano Paul Ryan, presidente da Câmara, rebateu que esse não é o momento de tomar posições e de brigar politicamente, mas sim de união.

Ele afirmou que a Câmara já aprovou, após o massacre em Las Vegas que deixou 58 mortos em outubro passado, uma lei que aprimora a checagem de segurança de potenciais compradores de armas. A legislação, porém, ainda não foi votada no Senado.

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