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Mundo Donald Trump voltou atrás e mandou recolocar a bandeira americana a meio mastro em homenagem ao senador John McCain

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Depois de uma enxurrada de críticas, Donald Trump determinou que a bandeira dos EUA na Casa Branca fosse novamente hasteada a meio mastro. (Foto: Reprodução)

Depois de uma enxurrada de críticas, o presidente americano, Donald Trump, determinou que a bandeira dos EUA na Casa Branca fosse hasteada a meio mastro na tarde desta segunda-feira (27), para homenagear o senador John McCain, morto no sábado (25).

Dois dias depois da morte do senador, Trump, que havia se manifestado apenas pelo Twitter, emitiu um comunicado expressando “respeito” pelos serviços do senador e assinou uma proclamação sobre a bandeira.

“Apesar de nossas diferenças na política, eu respeitava os serviços prestados pelo senador John McCain ao nosso país e, em sua honra, assinei uma proclamação para posicionar a bandeira dos EUA a meio mastro até o dia de seu enterro”, afirma Trump no comunicado divulgado pela Casa Branca.

Mais cedo, a Casa Branca inexplicavelmente havia voltado a colocar a bandeira na posição normal, depois de deixá-la a meio mastro na noite de sábado e no domingo em homenagem a McCain.

O vaivém da bandeira amplificou a divisão entre o presidente e o senador, que morreu aos 81 anos vítima de um câncer de cérebro. Logo em seguida, Trump ofereceu suas condolências à família em um tuíte, sem dizer nada sobre o senador.

Antes de morrer, McCain pediu para que Trump não comparecesse a seu funeral, uma atitude que fala muito sobre a relação entre o presidente e o senador. Trump ignorou perguntas sobre McCain e a bandeira durante um ato público na manhã desta segunda-feira.

McCain era um dos poucos republicanos no Congresso que contrariava Trump e criticava publicamente seu estilo de liderança. O status da bandeira foi assunto nas redes sociais, jogando combustível nas discussões que alegavam que a altura da bandeira na Casa Branca e em outros prédios federais foi uma maneira de Trump de insultar McCain.

Mais cedo, Trump postou mensagens no Twitter sobre futebol americano e golfe. Um grupo de veteranos, VoteVets, criticou o presidente sobre a situação. “Donald Trump se recusou a baixar a bandeira por John McCain. Como dissemos antes, Donald Trump é patético, egocêntrico, baixo e covarde”, escreveu o grupo em sua conta no Twitter.

O presidente sempre se pronuncia após eventos significativos, como um ataque a tiros ou a morte de figuras importantes, especificando por quanto tempo as bandeiras oficiais devem ficar a meio mastro nos prédios federais, postos militares e outras instalações, como embaixadas. Mas não houve nenhuma recomendação nesse caso.

Não estava imediatamente claro se a bandeira na Casa Branca voltou à posição normal sob a orientação do presidente, ou se ela foi levantada automaticamente já que não havia uma proclamação oficial do presidente para permanecer a meio mastro. De acordo com o código da Bandeira dos EUA sobre baixá-la é que ela deve ficar nessa posição no dia da morte de um membro do Congresso e no dia seguinte.

Comunicado

Trump rejeitou no fim de semana emitir um comunicado preparado pela Casa Branca que teria qualificado McCain de “herói”, segundo informou o jornal The Washington Post.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, o chefe de gabinete, John Kelly, e outros funcionários da Ala Oeste defenderam emitir um comunicado oficial quando McCain morresse, que louvasse o serviço militar do senador e o chamasse de “herói”, por causa do seu desempenho no Vietnã, onde foi prisioneiro de guerra.

Mas Trump rejeitou a versão final desse comunicado e disse que preferia reagir no Twitter, de acordo com o jornal, que cita funcionários e ex-funcionários da Casa Branca.

Essa decisão rompe com o protocolo habitual dos presidentes dos EUA, que costumavam emitir comunicados destacando as conquistas e proezas de personalidades destacadas depois de sua morte, e sobretudo ilustra o grau de animosidade que Trump sente ainda por McCain.

As diferenças entre ambos companheiros de partido eram notórias desde a campanha eleitoral de Trump em 2015, quando minimizou o fato de que McCain tivesse sido prisioneiro de guerra durante cinco anos no Vietnã, e disse que preferia “as pessoas que não foram capturadas”.

McCain será enterrado no próximo domingo, dia 2 de setembro, na Academia Naval de Annapolis (Maryland), depois do velório no Capitólio, uma honra reservada a muito poucos.

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