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Cláudio Humberto Donos da JBS foram para o Colorado, e não NY

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Joesley e a mulher Ticiana. (Foto: Reprodução)

 

É lícita a prova consistente em gravação.”

Edson Fachin (STF) sobre a gravação da conversa entre Joesley JBS e Michel Temer.

O clã Batista, que controla o Grupo JBS, não está e talvez nunca tenha estado em Nova York, após deixar o Brasil às vésperas da divulgação da delação-bomba, que pode derrubar o governo de Michel Temer. Após sair do País, segundo amigos, os Batista seguiram para uma propriedade da família em Greeley, no estado do Colorado, pertinho da sede da JBS nos EUA, onde fatura US $20 bi (R$ 66 bilhões) ao ano.

Novos hábitos

Em princípio, o clã Batista vai viver entre o Colorado, novo local de residência, e Miami (Flórida), para compras e passeios de iate.

Festa de boiadeiro

Dias antes de explodir a delação-bomba, a família fez festa de despedida em um churrasco regado a champanhe. Só para rapazes.

Dez anos de EUA

A JBS iniciou a operação nos Estados Unidos em 2007, após a compra da Swift & Company, financiada pelo BNDES. Custou US$ 1,5 bilhão.

Base novaiorquina

Joesley tem apartamento no Olympic Tower, em Nova York, que foi do publicitário Nizan Guanaes. Estaria avaliado hoje em US$ 30 milhões.

Fundos da Caixa e Petrobras bancaram propina

O “rei do gado” Joesley Batista detalhou, em delação, o acordo para repassar 1% do valor investido pelos fundos de pensão da Petrobras (Petros) e da Caixa (Funcef) aos seus presidentes. Em depoimento, Joesley explica que tudo começou com o PROT, fundo de US$ 1 bilhão criado para aquisição de empresas nos EUA e Austrália com US$ 250 milhões de cada um dos fundos e outros US$ 500 milhões do BNDES.

Alô, CPI

O fundo para garantir a aposentadoria dos funcionários da Caixa teve prejuízo de R$ 534 milhões com a parceria na aventura junto à JBS.

Tudo anotado

O ex-presidente do Petros Wagner Pinheiro recebeu R$ 2,7 milhões. O sucessor, Luís Afonso, US$ 1,5 milhão e mais um apartamento em NY.

Sempre ele

Para viabilizar investimentos, a JBS dava 1% a João Vaccari para atuar nos sindicatos, que têm 50% do conselho de administração nos fundos.

Vergonha na cara

Com centenas de políticos denunciados nos diversos assaltos aos cofres públicos, não houve nenhum suicídio até agora. No Japão, um escândalo nas proporções da Lava Jato geraria uma onda de harakiris equivalente a uma terceira bomba atômica.

O governo encolhe

A base de apoio ao governo Temer no Congresso passa por rápida lipoaspiração. Se não renunciar, a tendência é sobrar apenas o PMDB em torno do presidente, mesmo assim parcialmente.

Sem impeachment

O vice-líder do governo, Darcisio Perondi (PMDB-RS), disse à coluna que é “zero” a chance de Rodrigo Maia aceitar um dos oito pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer”.

Cada dia sua agonia

Michel Temer tenta tocar a vida priorizando uma máxima que acompanha sua carreira política: “cada dia sua agonia”, amanhecendo no cargo sem saber se nele anoitecerá.

A vida como ela é

Pesou na decisão de Raul Jungmann, de permanecer no Ministério da Defesa, o fato de sua vaga na Câmara não estar garantida. Jungmann é suplente de deputado federal e ficaria ao léu, sem mandato.

Reforma secundária

Tinha razão o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da reforma trabalhista, quando anunciou a suspensão dos debates. “Todo o resto agora é secundário”, disse ele, com a delação-bomba. Era mesmo.

É ele mesmo

O Sindipetro-RJ atribuiu a Renato Duque, em 2010, o prejuízo de US$1 bilhão no afundamento da plataforma P-36, que matou 11 pessoas, e ainda apontou os negócios do ex-diretor da Petrobras, nomeado no governo Lula supostamente com a missão de roubar para petistas.

Barreira aos milhões

O PCdoB não vê problema na PEC da reforma política, cuja a cláusula de barreira prevê o mínimo de 1,5% dos votos válidos, em todo o País, para o partido continuar a receber fundo partidário e outras benesses.

Mesmo saco

Joesley superou a extensão da corrupção confessada por Marcelo Odebrecht. Mas, ao contrário dono da JBS, este continua preso.

PODER SEM PUDOR

Como recuperar o juízo

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, certa vez encontrou uma maneira de fazer o então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), suspender o aumento salarial dos deputados:

– Se você colocar isso em votação, não vou convidá-lo à festa de 1º de Maio da Força. Você vai ser mais vaiado que o Severino Cavalcanti…

Chinaglia é nervoso, mas não é louco: as festas de 1º de Maio, promovidas pela Força Sindical, atraem até dois milhões de pessoas.

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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Crime de corrupção saiu barato para donos da JBS
Joesley pode ter pago para não depor em CPI
https://www.osul.com.br/donos-da-jbs-foram-para-o-colorado-e-nao-ny/ Donos da JBS foram para o Colorado, e não NY 2017-05-21
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