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Armando Burd Doria não quer ficar órfão

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O governador eleito de São Paulo, João Doria, lança o novo PSDB e se alinha com Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Não há espaços vazios na Política. Com a derrota de Geraldo Alckmin, a condição assumida por Fernando Henrique Cardoso de ser apenas um conselheiro e as acusações contra Aécio Neves e José Serra, o governador eleito de São Paulo, João Doria, assume a liderança nacional e lança o novo PSDB. O primeiro sinal foi dado ao distribuir camisetas com a expressão Bolso Doria no começo da campanha do 2º turno. Ontem, anunciou que vai apoiar os projetos do presidente Jair Bolsonaro. “Prego o quanto melhor, melhor. Fora do muro, fora da resistência e favor da confiança”, resumiu Doria, que é rápido e sabe se expressar como nenhum outro governador.

Única saída

O PSDB do Rio Grande do Sul deverá seguir a linha paulista. Com o caixa quebrado e precisando dos favores de Brasília, restará entrar no coro do novo PSDB. A partitura dos tucanos não será de protagonista, mas de coadjuvante do concerto.

Mapeados

O deputado Enio Bacci aproxima-se do PTB e poderá ser o futuro secretário estadual da Segurança Pública. Outras duas indicações dos trabalhistas: o deputado Aloisio Classmann para a área do Trabalho e Fernando Ritter na Saúde.

Seria um bom retorno

Bacci assumiu a Secretaria da Segurança Pública no começo do governo Yeda Crusius. Adotou a expressão linha de frente, do jargão policial, para o enfrentamento do crime. Passava mais tempo em áreas de conflito do que no gabinete. Durante entrevista, na manhã de 12 de abril de 2007, fez avaliações que desagradaram a cúpula do governo. À noite, houve reunião no gabinete de Yeda, culminando com sua saída. Na porta do Palácio Piratini, comentou: “A bandidagem vai vibrar com isso.”

Concentração

O PSDB fará, dia 15, o que a crônica esportiva chama de match-treino. Reunirá o governador eleito Eduardo Leite, secretários, deputados e prefeitos no Hotel Embaixador para conversa pela manhã, que tratará das regras do jogo. À tarde, haverá palestras sobre linhas da administração, da comunicação e das finanças, isto é, como apertar as despesas para continuar respirando.

Ilusão do poder

O presidente Michel Temer teve o que se chama de ataque de sinceridade. Mesmo ressaltando que o tom era de brincadeira, declarou que “em fim de mandato ninguém mais me procura”. No Palácio Piratini, isso já ocorreu inúmeras vezes. Ao final do primeiro ano de mandato, a fila de cumprimentos ao governador era longa, estendendo-se até a rua Duque de Caxias. No segundo ano, não passava do portão principal. No terceiro, já ficava na escada de acesso ao primeiro andar. No último ano, a fila se restringia à antessala do gabinete do governador.

O peso da dívida

Em meados da década de 70, o jornal Movimento, de contestação ao regime militar, publicava artigos de um economista com mestrado na Califórnia. Tornou-se conhecido no Rio de Janeiro ao criar o Instituto dos Economistas, fórum livre de debates. Um de seus textos mais comentados tinha como título “O rabo está balançando o cachorro”. Afirmava que a dívida externa estava comandando a política do país. O autor: Pedro Malan. De externa, a dívida passou a ser interna e segue comandando o país.

Insustentáveis

Dados do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas: a arrecadação com imposto sindical foi de 2 bilhões de reais, de janeiro a setembro de 2017. Caiu para 250 milhões no mesmo período de 2018.

Bate recorde

Aliados do ex-presidente Lula já entraram com 140 pedidos de habeas corpus.

Incômodo

Não choveu mas a CEEE deu jeitinho de cortar o fornecimento de energia elétrica em bairros de Porto Alegre ontem à tarde e à noite.

Provoca indigestão

Por trás dos conflitos no PSL está um prato conhecido que se chama Fritura Precoce.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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