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Brasil A duas semanas da votação, o governo avalia ceder na reforma da Previdência desde que o núcleo do projeto seja mantido

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A reforma da Previdência foi enviada pelo governo ao Congresso em dezembro de 2016. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

A duas semanas da votação da reforma da Previdência, articuladores políticos do Palácio do Planalto afirmam que o governo está disposto a ceder em alguns pontos para aprovar a proposta, desde que o núcleo do projeto seja mantido.

Pelo calendário anunciado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a discussão sobre a reforma deve começar na próxima semana. A votação está marcada para o dia 19 de fevereiro. O recesso parlamentar termina nesta segunda-feira (05), quando o Congresso Nacional retoma as atividades. Com isso, os deputados retornam a Brasília durante os próximos dias, levando o Planalto a intensificar as articulações para aprovar a reforma.

Nesta segunda, por exemplo, Maia deve oferecer um jantar a lideranças partidárias para a base aliada do governo calcular o número de deputados que apoiam a reforma. De acordo com o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-CE), as bancadas serão ouvidas nos próximos dias, apresentando as respectivas demandas.

Segundo o deputado, diante da proximidade do carnaval, o governo terá até quarta-feira (07) para conversar com os deputados e avaliar o que fazer. “Esse limite [do que pode ser alterado no texto] quem vai ditar é a viabilidade de aprovação. Não adianta você ter uma proposta que é inexequível do ponto de vista dos votos”, disse.

Pontos em discussão

A reforma da Previdência foi enviada pelo governo ao Congresso em dezembro de 2016. O texto chegou a ser aprovado pela comissão especial da Câmara em maio do ano passado, mas, desde então, não avançou por falta de entendimento entre os partidos sobre o conteúdo.

Desde que a proposta chegou à Câmara, o governo abriu mão de parte dos pontos inicialmente apresentados, como restrições à aposentadoria rural e ao Benefício de Prestação Continuada. Agora, outros pontos estão em discussão. Servidores públicos têm feito pressão para ter tratamento diferenciado no regime de aposentadoria. Também há demandas de categorias ligadas à segurança pública. A limitação do acúmulo de pensões também é alvo de questionamentos.

O governo reconhece que o apoio de deputados à proposta não avançou entre o fim de 2017 e o início deste ano. Parlamentares aliados de Temer dizem que cerca de 270 deputados são, neste momento, favoráveis ao texto – número igual ao estimado em dezembro. Por se tratar de uma emenda à Constituição, a reforma só seguirá para o Senado se tiver o apoio mínimo de 308 dos 513 deputados, em duas votações.

Trechos “inegociáveis”

Com o objetivo de aprovar a reforma ainda neste mês, ministros das áreas política e econômica já dizem publicamente ser possível modificar trechos do projeto. Há, contudo, dois pontos “absolutamente inegociáveis”, segundo o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Entre esses pontos, está a idade mínima de 65 anos para homens poderem se aposentar e de 62 anos para mulheres. Essa idade passará a valer daqui a 20 anos, após a fase de transição. Outro ponto é o que unifica o limite da aposentadoria paga pelo INSS a trabalhadores da iniciativa privada e a servidores públicos.

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