Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Leandro Mazzini | 12 de fevereiro de 2018
Embora evite aos holofotes falar em desistir da candidatura ao Palácio do Planalto, o agora ficha-suja Lula da Silva testa internamente no PT dois nomes para as urnas: o ex-prefeito Fernando Hadadd (SP) e o ex-governador Jaques Wagner (BA). Ambos seguem estratégias distintas, porém conversam discretamente com a militância. Haddad tem aparecido em entrevistas falando de sua gestão, uma forma de entrar no debate popular. Wagner, amigo mais próximo de Lula, continua discretíssimo, sem aparições.
Três na linha
O comando da poderosa e bilionária Confederação Nacional do Comércio é disputado por Laércio Oliveira (SE), José Tadros (AM) e Orlando Diniz (RJ).
Bola cantada
A Coluna cantou sobre Fernando Segóvia. Ele está a trabalho do presidente Michel Temer e de José Sarney – com quem se reuniu meses antes, quando foi avisado que seria o diretor-geral da PF (Polícia Federal).
Armas
Pré-candidato ao Planalto, o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) defende flexibilização da lei sobre armas: “Quem desejar, poderá sim ter a sua arma, consciente de suas responsabilidades”.
Quem é o pai?
Temer garante que partiu dele a ordem para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) investigar os aumentos de preços da gasolina nos postos de combustíveis. Mas um dia antes de dar a declaração, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) anunciava: “Solicitei ao presidente do Cade que preserve o direito dos consumidores de combustível aos benefícios da livre concorrência”.
Enquete
O PSDB consultou a sua militância sobre “qual das posições recentes do PT é mais absurda e prejudicial ao Brasil?”. A maioria dos tucanos (41%) votou na opção: “Os ataques de Lula à Operação Lava-Jato, dizendo que a operação tira empregos dos brasileiros”.
Salário (1)
A AGU (Advocacia-Geral da União) se manifestou em um processo sob a relatoria do ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), em que o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas questiona a constitucionalidade da lei que versa sobre a política de valorização do salário-mínimo.
Salário (2)
O ponto-chave da questão é: a lei diz que “o salário-mínimo deve atender às necessidades básicas do trabalhador” e que o reajuste do mínimo deve corresponder ao acumulado da inflação dos últimos 12 meses.
Fator Executivo
Para o sindicato, um dos artigos permite que, sem a divulgação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado, o Poder Executivo é quem estima os índices e, permite que estes permaneçam válidos. Ou seja, o governo reajusta o salário abaixo da inflação.
Precedentes
Para a AGU, que cita diversos precedentes no próprio STF, a ação não deve ser acolhida. Diz uma parte da mensagem, onde são apresentados todos os últimos reajustes do mínimo, que os valores “não são impostos arbitrariamente”.
Imprensa de olho
A coordenadora do Programa Tim Lopes, Angelina Nunes, e o integrante da equipe da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Rafael Oliveira, estiveram em Edealina (GO), onde o radialista Jefferson Pureza foi assassinado a tiros em janeiro.
Livro do Pacotão
O jornalista Fernando Fonseca mandou para o prelo o livro “Um Bloco na Contramão”, sobre a história do Pacotão, criado em 1978 e que saiu ontem nas avenidas de Brasília.
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