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Mundo Durante ataque a boate gay em Orlando, mãe teve que morrer para salvar o seu filho

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Brenda McCool não hesitou em se atirar na frente do seu filho quando o atirador, Omar Mateen, apontou a arma para o jovem de 29 anos. (Foto: Reprodução)

Uma noite de lazer em família terminou em mais uma história de tragédia no último domingo (12) em Orlando. Uma mãe morreu para salvar a vida do seu filho no ataque à boate gay Pulse. Aos 49 anos, Brenda McCool não hesitou em se atirar na frente do seu filho quando o atirador, Omar Mateen, apontou a arma para o jovem de 29 anos.

A família estava aproveitando mais uma das suas frequentes noites na casa noturna. Brenda era mãe de 11 filhos, contando com Isaiah Henderson, que estava com ela na boate. Eles costumavam sair para dançar salsa juntos e se divertir no sábado à noite. Segundo parentes, o objetivo da mãe era demonstrar que apoiava o filho homossexual.

“Brenda viu ele apontar a arma. Ela disse ‘se abaixe!’ para Isaiah e se atirou na frente dele”, relatou a cunhada de Brenda, Ada Pressley, à imprensa local.

“Ela morreu atingida pelos tiros. Isto era quanto ela amava seus filhos. Se não fosse por ela, ele teria sido morto.”

No meio da confusão, mãe e filho acabaram se separando. Ele foi salvo por policiais que invadiram a boate e mataram Mateen. A família, então, passou a madrugada na esperança de que Brenda estivesse viva no hospital. No entanto, no fim da segunda-feira (13) chegou a notícia de que ela havia morrido.

Noite de alegria.

Apenas duas horas antes de Marteen começar o ataque, Brenda dançava alegremente com um amigo na boate Pulse. O momento foi registrado em um vídeo que ela mesma publicou no Facebook logo após a meia noite.

“Ela amava dançar. Ela era altruísta e sempre doava a si mesma. Todas as crianças do bairro eram consideradas parte da sua família”, contou o ex-marido de Brenda à imprensa americana.

A mãe de 49 anos havia se mudado recentemente para Orlando. Ela já havia sobrevivido a duas batalhas contra o câncer.

“Estou aqui deitado pensando que estava com a minha mãe há 24 horas. Isto é tão surreal”, escreveu Henderson no dia seguinte nas redes sociais. “Eu te amo, mãe”.

Agora, a família de Brenda começou uma campanha na internet para arrecadar os recursos necessários ao funeral. Em poucas horas, mais de 300 pessoas haviam doado mais de 10 mil dólares. (AG)

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https://www.osul.com.br/durante-ataque-a-boate-gay-em-orlando-mae-teve-que-morrer-para-salvar-o-seu-filho/ Durante ataque a boate gay em Orlando, mãe teve que morrer para salvar o seu filho 2016-06-14
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