Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 6 de abril de 2019
Não haverá horário de verão neste ano, conforme o presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta sexta-feira (5), em seu Twitter. “Decidimos que não haverá Horário de Verão na temporada 2019/2020”, disse.
O Ministério de Minas e Energia, na mesma rede social, também comentou o tema. Em uma sequência de tweets, são explicados os motivos da decisão, utilizando como base uma mudança percebida nos hábitos da população:
#FimdoHoráriodeVerão – O @Minas_Energia recomendou a suspensão do Horário de Verão (HV). Estudos do setor elétrico identificaram que mudanças nos hábitos de consumo de energia elétrica da população não mais produziam os resultados esperados de redução de consumo com o uso do HV. pic.twitter.com/QfbGrlddwv
— Ministério de Minas e Energia (@Minas_Energia) April 5, 2019
Pela manhã, o presidente havia afirmado que a medida para exterminar o horário de verão no Brasil já tinha passado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Para fundamentar a decisão, Bolsonaro solicitou estudos a respeito do assunto, que começaram a ser desenvolvidos nesta segunda-feira (1º). O deputado João Campos (PRB/GO) ficou encarregado de trazer levantamentos sobre o horário de verão no país e debater o tema com a área responsável do governo – o Ministério de Minas e Energia (MME). Conforme consta no portal do ministério, o MME é responsável pelos projetos voltados a área da geologia, recursos minerais e energéticos, bem como o aproveitamento da energia hidráulica, a fim de proporcionar o equilíbrio conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de recursos energéticos no país.
Neste ano, o horário de verão teve o fim antecipado devido ao segundo turno das eleições em 2018. A medida foi solicitada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já que, com a mudança, a diferença em relação ao horário de Brasília nos estados de Roraima, Rondônia e Amazonas, que não adotam o horário de verão, aumenta para duas horas, o que atrapalharia a divulgação dos resultados das urnas.
*Estagiária sob supervisão de Marjana Vargas