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Ciência É possível que existam vírus até mesmo no espaço, afirmam cientistas

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Esse tipo de organismo é muito antigo e pode ter participado da origem da vida. (Foto: Reprodução)

Viroses são uma das causas mais comuns de enfermidades nos seres humanos, mas, segundo uma pesquisa conduzida na Universidade Portland State, nos Estados Unidos, é possível que existam vírus também no espaço, ainda que haja poucos estudos a respeito de vírus alienígenas.

Em um artigo de sua autoria e que será veiculado na edição de fevereiro da revista “Astrobiology”, o biólogo e professor Ken Stedman defende que agências como a Nasa (norte-americana) deveriam estar estudando mais a respeito de vírus espaciais, especialmente ao analisar amostras coletadas nas luas de Saturno e Júpiter, além de Marte.

A ideia seria descobrir mais a respeito desses vírus, bem como qual a sua capacidade de sobrevivência no espaço.
“Mais de um século se passou desde a descoberta dos primeiros vírus. Entrando no segundo século de virologia, nós podemos finalmente começar a focar além do nosso próprio planeta”, declarou Stedman.

O professor acredita que, como os vírus são extremamente abundantes na Terra (de dez a 100 vezes mais do que qualquer outro organismo celular), o mesmo pode acontecer em outros planetas e seus satélites naturais. Esses organismos parecem ser extremamente antigos, e podem ter participado do processo de origem da vida, além de terem tido papel importante nas transições evolucionárias do nosso planeta.

“Com esse estudo, esperamos inspirar a integração da pesquisa de vírus à astrobiologia, e também pressionar pela resposta de questões não solucionadas pela astrovirologia, em especial com relação à sua bioassinatura, bem como se vírus podem se espalhar de maneira extraterrestre”, frisou o professor.

Terra

Nos últimos dias, um outro estudo chamou a atenção da comunidade científica. Em artigo publicado no site Nature Communications, cientistas revelaram que, aos poucos, a Terra está se afastando do Sol. A pesquisa reuniu informações de várias publicações acadêmicas e dados da missão Messenger da Nasa coletados ao longo de sete anos.

De acordo com os cálculos divulgados na publicação, o esforço gravitacional exercido pelo Sol sobre os planetas que o orbitam tende a enfraquecer à medida que ele envelhece. Isso acontece por conta da massa que o astro perde ano após ano e que é levada pelo vento solar.

Na prática, isso significa que as órbitas dos planetas do sistema solar se expandem lentamente conforme o tempo passa e, considerando que a atração gravitacional é uma função de massa e o Sol é responsável por esse papel, seu controle sobre tais planetas está diminuindo.

A deriva, na verdade, é incrivelmente pequena. Antonio Genova, autor que lidera o estudo relacionado ao Sol e pesquisador do MIT, detalha que “a orbita da Terra se expande cerca de 1,5 centímetros por ano” – o que significa que nosso planeta está cerca de 150 milhões de quilômetros distante do astro-rei.

Vale lembrar que todos estes números são estimativas aproximadas, pois a taxa de perda de massa do Sol varia ao longo de 10 bilhões de anos. Se o valor fosse fixo, a Terra se moveria aproximadamente 150 mil quilômetros antes que o astro-rei pudesse se extinguir – cerca de 0,1% de distância real.

O efeito, porém, muda de acordo com a distância do Sol. Saturno, por exemplo, está dez vezes mais longe em comparação à Terra e se move mais de 14 centímetros por ano, de acordo com Genova.

Para calcular a taxa de perda de massa solar, a equipe de pesquisas mediu a posição de Mercúrio com dados retirados da sonda Messenger da Nasa, já que o planeta é considerado o objeto de testes perfeito por conta de sua sensibilidade ao efeito gravitacional e à atividade do astro solar.

O geofísico Erwan Mazarico, vinculado ao Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa e coautor do artigo publicado, acrescentou que a pesquisa fornece questões de longa data muito importantes, tanto na física fundamental quanto na ciência solar, usando uma abordagem de ciência planetária, além de acrescentar mais credibilidade aos números e fornecer mais informações sobre a interação entre o Sol e os planetas de seu sistema.

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https://www.osul.com.br/e-possivel-que-existam-virus-ate-mesmo-no-espaco-afirma-um-estudo-cientifico/ É possível que existam vírus até mesmo no espaço, afirmam cientistas 2018-01-20
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